sábado, 6 de outubro de 2012

Centro de Memória Fluminense, lugar de pesquisa e cultura


Fica aqui uma dica cultural enviada por nosso amigo Emir Zar aos pesquisadores de História, História Econômica, Sociologia e Geografia, e Estudos Sociais em geral, voltados as comunidades fluminenses, em especial a cidade de Niterói. O Centro de Memória Fluminense além de centro de preservação e pesquisa e um local de mostras e exposições.

Centro de Memória Fluminense, lugar de pesquisa e cultura
O CMF fica no térreo da Biblioteca do Gragoatá da UFF
por Emir Zar

O Centro de Memória Fluminense (CMF), da Universidade Federal Fluminense (UFF), é um centro documental com intuito de reunir e proteger o acervo composto por importantes obras relacionadas ao Estado do Rio de Janeiro, com foco no município de Niterói, especialmente porque abriga coleções raras de personalidades niteroienses. Seu acervo compreende coleções com 12.500 volumes, mil fotos e recortes de jornais sobre assuntos fluminenses, e está aberto a doações. Áreas de história e literatura de autores fluminenses são referência para pesquisadores.  Embora o CMF funcione como uma biblioteca e um arquivo, em termos de pesquisa, em que é permitida a consulta por parte da comunidade, promove amostras e exposições com base naquilo que tem de material. 

Localizado no 1º andar da Biblioteca Central do Gragoatá (BCG) no Campus do Gragoatá, bairro de São Domingos, Niterói. É administrado pela Superintendência de Documentação da UFF. 

História
Criado em 1992, o CMF teve sua primeira coleção composta por obras de Carlos Mônaco, famoso livreiro niteroiense, que reuniu diversas pesquisas sobre a cidade e do Estado do Rio ao longo dos anos. Dos seus 13 conjuntos de obras particulares, o CMF também guarda acervo pessoal composto por pequenas coleções. Há também arquivos pessoais de importantes políticos fluminenses, como o ex-prefeito de Niterói, João Francisco de Almeida Brandão Júnior.

Dentre as raridades, estão coleções de autores como Julio Pompeu de Castro Albuquerque, Nilton Brasil Alcântara, Rodolpho Villanova Machado, que fizeram a história do município com olhares de cidadãos. Datadas na década de 1920, as primeiras publicações sobre a história de Niterói retomam o crescimento da cidade.

Outros renomados autores e pesquisadores também fazem parte do acervo, que já tem cerca de 30 mil peças (dentre livros, publicações periódicas, folhetos, fotografias, postais, mapas, plantas, CDs, partituras e manuscritos). No acervo, áreas de história e literatura de autores fluminenses são referência para os pesquisadores da comunidade niteroiense em geral. Pesquisadores da universidade ou da comunidade muitas vezes enviam estudos para compor o acervo.

Expediente
Para fazer uso dos materiais do acervo, o pesquisador pode comparecer, das 9h às 20h, ao Centro de Memória Fluminense. 

Não é permitido fazer empréstimos das obras nem reproduzir em cópias os livros do acervo, mas o atendimento no local é bastante funcional. Informações pelo telefone 2629-5241.

Referências
↑ http://www.noticias.uff.br/noticias/2004/05/exposicao-fortes-niteroi.php
↑ http://www.ndc.uff.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=30&limitstart=1

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