sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Revelada fraude milionária contra fundo de pensão dos Correios

Órgão dos EUA identificou fraude milionária em fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios

A Securities and Exchange Comission (SEC), reguladora do mercado de capitais dos Estados Unidos, informou ontem ter aberto uma acusação de fraude contra dois ex-corretores de valores mobiliários, um deles brasileiro, que operavam em Miami e cobraram taxas excessivas do fundo de pensão dos funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos, o Postalis, que pagou US$ 24 milhões a mais do que o devido em comissões em operações com notas estruturadas. A entidade de previdência, cujo patrimônio é de R$ 6,7 bilhões, era o maior cliente dos corretores, o Postalis é controlado pelo PMDB - seus deputados e senadores se engalfinham para manter o controle desse caixa.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Saída de dólares do Brasil supera entrada


Saída de dólares do Brasil supera entrada em US$ 1,069 bi até a última terça
Agência Brasil, 23/08/2012 

O saldo da entrada e saída de dólares, fluxo cambial, neste mês até o dia 21, ficou negativo em US$ 1,069 bilhão, segundo informou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel.

O fluxo financeiro (investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações) ficou negativo em US$ 138 milhões. O segmento comercial (operações relacionadas a exportações e importações) registrou saldo também negativo, de US$ 931 milhões.



terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pacote de Dilma é privatização e mais dinheiro para os empresários


Central Sindical e Popular URL: http://cspconlutas.org.br

Para dirigente da CSP-Conlutas pacote de Dilma é privatização e mais dinheiro para os empresários

17 Agosto, 2012
Com um nome pomposo, “Programa de Investimento em Logística”, foi anunciado por Dilma na última quarta-feira (15/08), mais um pacote-brinde aos patrões o que na verdade trata-se da política de privatizações deste governo.

 Diante de uma plateia repleta de empresários e políticos representantes do capital, foi anunciado um mega plano de que vai entregar nas mãos da iniciativa privada a concessão de estradas e ferrovias por meio de das PPP’s (Parcerias Público-Privadas) e com grande injeção de dinheiro público através do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento).  

sábado, 18 de agosto de 2012

Atividade econômica diminui no segundo trimestre

Agência Brasil, 17/08/2012 

A atividade econômica registrou crescimento de 0,38%, no segundo trimestre deste ano, ante o período de janeiro a maio deste ano. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), dessazonalizado (ajustado para o período), considerado o mais adequado pelos economistas para esse tipo de comparação. Os dados, divulgados nesta sexta-feira pelo BC, indicam desaceleração da economia. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o quarto trimestre do ano passado, a expansão havia chegado a 0,63%. Na comparação entre o segundo trimestre deste ano e igual período de 2011, houve crescimento de 0,68%, de acordo com os dados sem ajustes. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Reforma agrária agoniza. Desempenho vergonhoso do Incra e MDA

Trecho da Análise de Conjuntura produzida pelo IUH desta semana tratando da situação do Incra e do MDA. O documento na íntegra está em http://www.ihu.unisinos.br/noticias/511918-conjuntura-30-07-2012

Segue a parte:
Reforma agrária agoniza. Desempenho vergonhoso
O primeiro ano do mandato de Dilma Rousseff inscreveu em sua biografia uma marca: o pior desempenho desde a Era FHC na execução da Reforma Agrária. Dados oficiais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária –Incra, revelam que a presidenta em 2011 registrou a pior marca dos últimos dezessete anos no assentamento de famílias sem terra. Os números de 2011 são vergonhosos. Apenas 21,9 mil famílias de sem-terra foram assentadas no 1º ano do governo Dilma.
Comparando os números relativos ao primeiro ano dos mandatos desde 2003, têm-se o seguinte quadro: FHC – 43 mil famílias em 1995; Lula – 36 mil famílias em 2003 e Dilma – 22 mil famílias em 2011. Os dados são do Incra em levantamento organizado por Paulo Kliass.
Caso sejam analisados os dados de todo o período, percebe-se que o primeiro mandato de Lula foi mais efetivo em termos de reforma agrária. A média de assentamentos de famílias por ano obedeceu ao seguinte quadro: FHC 1(1995-1998) – 72 mil/ano; FHC 2 (1999-2002) – 63 mil/ano; Lula 1 (2003-2006) – 95mil/ano;  Lula 2 (2007-2010) – 58 mil/ano.
Isso significa que, caso Dilma pretenda manter a média do primeiro mandato de Lula, ela terá de assentar uma média de 120 mil famílias nos próximos 2,5 anos que lhe restam. Mas a maioria dos analistas do setor considera muito difícil atingir tal meta, uma vez que o próprio MDA trabalha com a hipótese de assentar apenas 35 mil famílias até o final desse ano de 2012. Destaque-se que segundo o Incra existem cerca de 180 mil famílias esperando um lote.
Para agravar ainda mais o quadro, o orçamento para a execução da Reforma Agrária foi reduzido. Para se ter uma ideia, até agosto de 2011 Dilma tinha gasto R$ 60,3 milhões para desapropriar novas áreas e transformá-las em assentamentos de trabalhadores rurais sem-terra. No auge do investimento em reforma agrária, em 2005, o governoLula gastou mais R$ de 800 milhões no mesmo período. Para 2012, o quadro pouco mudou, o orçamento continuou em baixa.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Apesar de superávit comercial e pacote de estímulos à indústria, o controle de capitais torna-se necessidade.

Almir Cezar
O fluxo cambial do Brasil segue crescentemente negativo, apesar de superávit comercial, cuja balança começa 2º semestre no azul, cujo saldo no início de julho soma US$ 2,8 bilhões, após o pior 1º semestre em 10 anos. O segmento de bens intermediários, que fabrica insumos para a produção de outros bens foi o único no vermelho no período (0,9%), na quarta queda consecutiva no segmento, justamente onde os importados mais avançam, foi o destaque negativo da indústria brasileira de maio para junho, reforçando a estagnação da atividade industrial no mês. Apesar de superávit comercial e pacote de estímulos à indústria, a economia, em especial a indústria, segue com crescimento pífio, com um saldo negativo no fluxo de moeda estrangeira. Esse cenário impõe que o controle de capitais torne-se uma necessidade iminente.

Essa situação comprova que o programa do governo de incentivo à indústria nacional, de isenções da folha de pagamento e de cortes no IPI, que totalizam renúncias fiscais de quase R$ 200 bilhões, tem impacto limitado e é insuficiente para aumentar a competitividade do país. Os estoques internacional no setor intermediário em alta devido a crise mundial jogam o preço lá em baixo ampliando a baixa competitividade do segmento nacional.

Portanto, a própria indústria nacional, apesar dos recentes socorros do governo federal, é o responsável pelo tombo em sua atividade, e pelo avanço das importações. E consequentemente também, do recente saldo negativo de dólares, pois a indústria nacional compra insumos e peças fabricados fora, e ainda remete lucros para as matrizes, mesmo que este no momento esteja declinante. Assim, cada vez mais, torna-se inócua políticas de incentivos às exportações - um desperdício do dinheiro público.

Por sua vez, torna-se necessário o controle de capitais diante da fuga de dólares, a fim de evitar uma eventual crise cambial, provável se a economia brasileira seguir esta tendência. Inclusive se a atividade industrial se recuperar a situação pode piorar, com mais importações nos insumos e remessas de lucros. 
Seguindo o padrão da economia brasileira toda expansão da atividade industrial interna amplia também as importações de produtos industriais.


Assim, a política de desenvolvimento industrial não pode ser destinar recursos públicos aos empresários (que simplesmente utilizam como meio de recuperar a queda em sua margem de lucro) com seu consequente aperto orçamentário aos serviços públicos e funcionalismo (vide o grande contingenciamento e a forte resistência de Dilma em não conceder reajustes salariais), sob severo risco macroeconômico ao país.

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sábado, 4 de agosto de 2012

Dicas culturais em Brasília de 04 e 05/08

Dicas culturais em Brasília desde fim de semana 04 e 05 de agosto de 2012.


Primeira edição do festival Saia da Lata tem início neste sábado

A banda Galinha Preta é uma das atrações da noite no festival Saia da Lata
As bandas Galinha Preta, Na Lata, Brasucas, Scalene e Cadibode e o cantor Dilo Daraujo são as atrações da primeira edição do festival Saia da Lata, que ocorre no sábado (4/8), a partir das 16h, na área externa do Museu Nacional Honestino Guimarães. 

O evento pretende ser, mais do que um festival de música, uma manifestação em defesa e promoção da juventude e da diversidade cultural em Brasília. Para isso, haverá, nos intervalos das apresentações, atividades artísticas e esportivas  integradas e ações de conscientização ambiental. Uma pista de skate estará aberta durante todo o evento. A intenção dos organizadores é que as pessoas que moram nos arredores do museu usem bicicletas e transportes alternativos para chegar ao festival. A segunda edição está marcada para 6 de outubro, no mesmo horário e local — as atrações ainda não foram definidas.

Quarta edição do I Love Jazz começa neste fim de semana no Parque da Cidade

Meschiya Lake e sua banda, The Little Big Horns, abrem o I Love Jazz
Em sua quarta edição, o festival I Love Jazz será realizado neste fim de semana no Parque da Cidade (Estacionamento 10), mais uma vez com entrada franca. A proposta é popularizar as vertentes mais tradicionais do gênero. Para isso, foram convidados artistas norte-americanos, novos e veteranos, que dialogam diretamente com o jazz feito nas primeiras décadas do século passado. 

No sábado (4/8), a partir das 17h, apresentam-se o grupo Meschiya Lake and The Little Big Horns e George Gee Swing Orchestra. No domingo (5/8), também às 17h, é a vez do quinteto de Scott Hamilton, seguido pelos Dukes of Dixieland. 




quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Pesquisa mostra queda expressiva do orçamento do Incra somada à baixa execução dos recursos


pesquisa_forum
O professor doutor do mestrado de Direito Agrário da Universidade Federal de Goiás (UFG) Cláudio Maia apresentou pesquisa que aponta diminuição de recursos para reforma agrária, aliada à baixa execução orçamentária e fraqueza política dos dirigentes da autarquia no decorrer dos últimos anos. 

Os dados foram divulgados no seminário do Fórum Estadual da Reforma Agrária, no dia 31 de julho, atividade que contou com a presença maciça dos servidores do Incra Goiás em greve. A pesquisa trata da execução da política de reforma agrária federal no período de 2002 a 2011.
O estudo mostra que o orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Incra não acompanhou o crescimento da Receita Líquida do Governo Federal ao longo de quase uma década.
O pesquisador aponta ainda que houve uma queda expressiva do orçamento do Incra a partir de 2007 e, mesmo com essa redução, a autarquia não tem conseguido executar em torno 40% do recurso. Ele interpreta que esse fato está ligado diretamente à falta de estrutura e à quantidade insuficiente de servidores.
Cláudio Maia mostrou também que não há um parâmetro técnico estabelecido para a divisão do orçamento entre as superintendências regionais do Incra, o que facilita a distribuição embasada em “prestígio político”.
Seguem a seguir, os documentos, dados e tabelas da apresentação. O conjunto dos documentos dá uma visão muito esclarecedora sobre o que foi feito do Incra nos últimos anos.
Questo_Agrria_Hoje4.odp ( arquivo odp - apresentação do OpensDocument)
Incra_e_MDA_oramento.ods (em arquivo ods - planilha do OpenDocument)