terça-feira, 26 de junho de 2012

Economia Verde esconde propostas de privatização.Capital natural, o último filão do neoliberalismo


Capital natural, o último filão do neoliberalismo
Monitor Mercantil | 20/06/2012 

A economista Sandra Quintela, do Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul (Pacs), não está otimista com os prováveis resultados da Rio+20. Para ela, o processo decisório da ONU está cada vez mais parecido com o da Organização Mundial do Comércio (OMC). "Na OMC, os líderes dos países dominantes se reúnem em salas separadas", aponta. 

Com relação às metas para o desenvolvimento sustentável, deixaram de ter o rótulo de "Metas do Milênio", o que a economista traduz como esvaziamento. Além disso, ela destaca que o caminho escolhido para realização de tais objetivos de desenvolvimento humano e ambiental é o mercado. "Para as comunidades que não têm acesso à água, a saída não é mais criar políticas públicas, mas procurar na oferta privada a solução. É neste sentido que está caminhando a pauta mundial", observa. Sandra avalia que o capitalismo agora, diferentemente do cenário da Rio92, busca se expandir com a mercantilização da natureza:

- Em 1992, o Muro de Berlim acabara de cair e havia a perspectiva da entrada de um enorme mercado consumidor. Era o início do neoliberalismo, do Consenso de Washington. Agora não há mais um mercado em expansão e o filão é mesmo a natureza, o chamado "capital natural", no qual os bens naturais e a biodiversidade viram mercadorias", critica.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Economia Verde e Combate a pobreza: Capitalismo é a negação da sustentabilidade


Sustentabilidade: Combate à pobreza, saneamento, melhoria da qualidade de vida e
Monitor Mercantil, 20/06/2012 

Se sustentabilidade é a palavra do momento, que une todas as tribos, a interpretação do seu significado coloca em pólos opostos ambientalistas que defendem melhor qualidade de vida a ONGs que defendem a manutenção do status quo, congelando o desenvolvimento sem permitir o acesso de bilhões de pessoas aos ganhos do progresso; de empresas que vêem no apelo verde mais uma ferramenta de marketing a setores financeiros que querem transformar a Economia Verde no mais novo ambiente do cassino global, substituindo as bolhas das empresas pontocom e do subprime.

Para o Brasil, e boa parte dos países em desenvolvimento, é fundamental enfatizar como alternativa mundial a melhoria da qualidade de vida das populações, erradicando a pobreza. Esta visão dominou o documento da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) que será levado á aprovação dos chefes de Estado e de Governo, para desagrado de muitas organizações não governamentais (ONGs).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Liberação medicinal da maconha não induz uso de jovens, segundo estudo


Liberação medicinal da maconha não induz uso de jovens, segundo estudo

publicado 19/06/2012 às 15:53 - Atualizado em 19/06/2012 às 15:57
ir
Liberação medicinal da maconha não induz uso de jovens, segundo estudo thumbnailApesar de o uso ter crescido desde 2005, não há evidências entre a legalização da marijuana para fins medicinais e o aumento do vício entre alunos do ensino médio.
Da Redação redacao@novohamburgo.org(Siga no Twitter)
Economistas de três universidades americanas analisaram dados sobre o consumo de maconha por adolescentes entre 1993 e 2009 e descobriram que, apesar de o uso ter crescido desde 2005, não há evidências entre a legalização da marijuana para fins medicinais no país e o aumento do vício entre alunos do ensino médio.
Os pesquisadores das universidades do Colorado, em Denver, do Oregon e de Montana examinaram dados nacionais de estudantes que participaram da Pesquisa de Comportamento de Risco Juvenil, que integra informações de 13 estados, Alasca, Califórnia, Colorado, Havaí, Maine, Nevada, Oregon e Washington, no período em que cada um legalizou a maconha para uso terapêutico.
Outros 17 estados e o distrito de Colúmbia, onde fica a capital dos EUA, Washington, já têm leis desse tipo. Em outros sete estados, a legislação sobre o tema ainda está pendente. Segundo o professor assistente de economia Benjamin Hansen, da Universidade do Oregon, o resultado do estudo é importante, pois recentemente o governo federal intensificou os esforços para fechar os locais onde existe maconha medicinal.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Planalto refaz cálculos e empurra demanda do funcionalismo para 2014. Dinheiro para banqueiros: Brasil doa 10 bilhões para o FMI

Planalto refaz cálculos e empurra demanda do funcionalismo para 2014. Porém há dinheiro para banqueiros: Brasil doa 10 bilhões para o FMI.

Planalto refaz cálculos e empurra demandas do funcionalismo para 2014


Planalto refaz cálculos e empurra demandas para 2014. Distorções entre as carreiras impedem concessão de aumento linear a servidores, que prometem greve geral a partir de hoje

O baixo crescimento da economia em 2011 e neste ano e o agravamento da crise internacional, que compromete o desempenho de 2013, derrubaram as previsões do governo petista e colocaram a presidente Dilma Rousseff numa sinuca de bico para enfrentar as pressões dos servidores públicos federais, que reclamam da falta de reajuste há dois anos. Eles prometem greve geral a partir de hoje.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Servidores do MDA e Incra iniciam greve nacional

O MDA  (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) iniciaram greve nacional partir de ontem, segunda-feira (dia 18/06), em adesão a greve geral dos servidores públicos federais (SPFs) convocada pela Condsef (Confederação Nacional dos Servidores Federais) e 30 outros sindicatos nacionais e centrais sindicais que compõe o Fórum Nacional de Entidades dos SPFs. 

Os servidores federais da área agrária são da base sindical da Condsef, e nos estados são ligados aos sindicatos estaduais de servidores públicos federais (os Sindsef´s e similares), porém, no dia-dia, há 3 entidades associativas nacionais representando as três carreiras da área agrária federal: uma coordenando os servidores do MDA, a Assemda - Associação Nacional dos Servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário; uma coordenando os analistas e técnicos do Incra, a Cnasi - Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra, que agrupa 3 dezenas de associações regionais; e uma coordenando os engenheiros agrônomos do Incra, a Assinagro - Associação Nacional dos Engenheiros Agrônomos do Incra.

As três desde o início do ano vêm realizando uma processo de condução unitária da campanha salarial, pela primeira vez na História, inclusive no âmbito do próprio Incra. Assim as três vêm realizando atos, atividades, paralisações e mobilizações conjuntas, até apresentando documentos comuns ao Governo, incluindo um plano de carreira e tabela salarial única para as três carreiras. A unidade parte de uma caracterização comum da progressiva inviabilização dos dois órgãos agrários e do abandono sistemático do governo Lula/Dilma da reforma agrária e das políticas fundiárias e de desenvolvimento rural e agrícola não ligadas ao agronegócio. A identificação dos três segmentos e de suas direções é que separados, inclusive também do restante dos SPFs, não se conseguirá nada.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Stiglitz: "resgate não vai funcionar"


(Foto: Nuno Ferreira Santos)
Do Público
O empréstimo da Europa à Espanha para curar alguns dos bancos pode não funcionar porque o Governo e a banca estarão de facto a sustentar-se mutuamente, defende o economista Joseph Stiglitz
“O sistema... é o Governo a socorrer os bancos, e os bancos a socorrerem o Governo”, disse numa entrevista citada pela agência Reuters. “É economia vudu”, caricaturizou, numa entrevista na sexta-feira, ainda antes de ser conhecida a decisão europeia de emprestar até 100 mil milhões de euros à banca espanhola, anunciada no sábado.

Este professor de Economia da Universidade de Columbia, nos EUA, considera que, como os bancos são os principais compradores de dívida soberana, o Governo poderia ver-se obrigado a pedir ajuda aos bancos aos quais agora chegarão fundos europeus. “Se o Governo espanhol resgata os bancos e a banca resgata o Governo, o sistema converte-se numa economia vudu. Não vai funcionar e não está a funcionar”, disse. 

sábado, 16 de junho de 2012

Pacote anticrise pagaria 8 anos de transição para economia limpa, diz economista


CLAUDIA ANTUNES | www.Folha.com.br | 13/06/2012


DO RIO - Os US$ 16 trilhões que foram gastos nos pacotes de estímulo para conter a crise financeira iniciada em 2007 nos países ricos seriam suficientes para financiar mais de oito anos da transição tecnológica necessária para se alcançar o desenvolvimento sustentável.

O cálculo foi feito durante a pré-conferência Rio+20, que começou nesta quarta no Riocentro (zona oeste do Rio), pelo economista Manuel Montes, assessor de finanças e desenvolvimento do Centro Sul, organização não-governamental baseada na Suíça.

Em 2011, Montes foi o principal responsável pelo relatório "A Grande Transformação Tecnológica Verde", encomendado e divulgado pelo Ecosoc, o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Alimentos acentuam taxa do Índice do Custo de Vida de maio

CSP Conlutas - 11/06/2012

O Índice do Custo de Vida – ICV, calculado pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, em maio, apresentou taxa de 0,43%, inferior à de abril (0,68%) em -0,25 pontos percentuais (pp.).

Os grupos da Alimentação (1,05%), Habitação (0,65%) e Saúde (0,80%) foram os grandes responsáveis pela inflação de maio, os quais contribuíram com 0,57 pp. no cálculo do ICV deste mês. O grupo das Despesas Pessoais (-3,23%), com queda em sua taxa abaixou o resultado da inflação em -0,13 pp..
    
A alta na Alimentação ocorreu em todos os seus subgrupos: in natura e semielaborados (1,04%), produtos da indústria alimentícia (1,24%) e alimentação fora do domicílio (0,76%).

terça-feira, 12 de junho de 2012

Agricultura divulga documento à Rio+20. Limita-se a biocombustíveis e produtividade. Nada sobre reforma agrária. Um documento do agronegócio para o agronegócio.

por Almir Cezar

Às vésperas da Rio+20 Ministério da Agricultura divulga documento oficial de contribuição ao desenvolvimento sustentável.Contudo, o centro do documento limita-se a defesa da liberalização dos mercados, em especial as exportações de biocombustíveis e o fim dos subsídios, e o aumento da produtividade agrícola. Fala sobre bom ambiente de negócio e ampliação de investimentos públicos. Pouco se fala das práticas produtivas e nada se fala da mudança da estrutura fundiária. Em suma é um documento do agronegócio para o agronegócio.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou na quarta-feira (06 de junho) o documento oficial do Ministério da Agricultura (Mapa) para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O texto apresenta a avaliação da agropecuária 20 anos após a Rio-92 e a contribuição para fomentar o aumento da produção de alimentos, conservar o meio ambiente, garantir a segurança alimentar e nutricional, além de erradicar a pobreza nos próximos 20 anos.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Às vésperas da Rio+20 ONU divulga que planos ambientais não conseguem sair do papel

Planos de ambientalistas não conseguem sair do papel
Monitor Mercantil, 06/06/2012

Apenas quatro de 90 acordos ambientais internacionais assinados depois da Conferência Mundial do Meio Ambiente das Nações Unidas (Rio-92) tiveram avanços significativos, reclamam os ambientalistas no 5º Panorama Ambiental Global (Geo-5), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Em 24 das metas acordadas internacionalmente nos últimos 20 anos, nenhum avanço foi registrado, com destaque para as relacionadas a mudanças climáticas, estoques pesqueiros e processos de desertificação e secas. Muitas das metas são inexequíveis ou representariam o congelamento do desenvolvimento em partes mais pobres do mundo, numa espécie de apartheid ambiental.

As áreas em que as metas foram cumpridas são eliminação da produção e uso de substâncias que destroem a camada de ozônio; eliminação do uso do chumbo em combustíveis; acesso crescente a fontes melhoradas de água; e aumento de pesquisas para reduzir a poluição do meio ambiente marinho.

De acordo com o relatório do Pnuma, 90% da amostra de água e peixes do mundo estão contaminados por agrotóxicos. O estudo mostra também que o crescimento do lixo eletrônico é o preocupante. A produção de lixo eletrônico varia entre 20 milhões e 50 milhões de toneladas por ano em todo o mundo.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Fluxo cambial ficou negativo pela primeira vez. Fuga de capitais chega a mais de US$ 6 bi

Segundo informou o Banco Central (BC), maio foi o primeiro mês este ano que o saldo fluxo cambial (saldo da entrada e saída de dólares do país) ficou negativo em US$ 2,7 bilhões. Apesar da melhora das exportações que ajudou a reduzir déficit, maio registrou um forte fuga de capitais pelo segmento financeiro (investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações)  de US$ 6,3 bi. Se o Brasil não impor urgentemente o controle de capitais sofrerá as consequências.

O saldo da entrada e saída de dólares do país, conhecido como fluxo cambial, ficou negativo em US$ 2,691 bilhões, em maio, segundo informou o BC. Foi o primeiro mês este ano que o saldo ficou negativo. Em abril, o resultado ficara positivo em US$ 6,588 bilhões. No primeiro dia de junho, o saldo também ficou positivo, em US$ 324 milhões.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A quem interessa a desvalorização do Real?

A quem interessa a desvalorização do Real? 



MARCOS MARGARIDO
da redação
Opinião Socialista
 Outros textos deste(a) autor(a)


• Nas últimas semanas assistimos a uma redução acelerada do valor do Real em relação ao Dólar, muito semelhante a uma descida de tobogã: rápida e bem inclinada. Em 28 de fevereiro, era necessário R$ 1,7 para a compra de 1 dólar e em 22 de maio já eram necessários R$ 2,1. Isto é, uma desvalorização de 23,5% em 3 meses. Isto significa que o Brasil ficou, neste período, muito mais pobre em sua relação comercial com os demais países.

No entanto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou no dia 15 de maio que a alta do dólar não preocupa, mas sim, ajuda a economia brasileira ao aumentar a competitividade para os produtos nacionais: “Significa que a indústria do país pode competir melhor com os produtos importados, que ficam mais caros, e também exportar mais barato para o exterior”. 

Para nós, trabalhadores que recebemos nossos salários em Real e fazemos nossas compras no supermercado da esquina, fica difícil entender como a perda de 23,5% do valor Real, e, portanto, de nosso poder de compra – embora não na mesma proporção – podem ser bons para a economia brasileira. Isto nos leva a perguntar: afinal, a quem interessa a desvalorização do Real?

À primeira vista, a resposta do ministro parece satisfazer a todos os brasileiros: os produtos brasileiros podem competir melhor no mercado interno, pois os importados ficam mais caros, e as exportações brasileiras aumentam, pois nossos produtos estão 23,5% mais baratos no mercado internacional. Isto é, o Brasil vai bem, obrigado.

Porém, em nenhuma destas duas “melhorias” – do mercado interno e do mercado externo – os trabalhadores são beneficiados. Vejamos por que.

terça-feira, 5 de junho de 2012

PIB do primeiro trimestre confirma estagnação da economia

PIB do primeiro trimestre confirma estagnação da economia 

Crescimento nos três primeiros meses do ano aponta para PIB menor que o de 2011

Opinião Socialistas

DA REDAÇÃO


Indústria automobilística foi agraciada com novo pacote bilionário

• Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) nesse 1º de junho reafirmam a forte desaceleração da economia brasileira. Segundo o órgão, o PIB dos três primeiros meses do ano cresceu apenas 0,2% frente ao trimestre anterior. Em relação a 2011, o incremento foi de apenas 0,8%.

Esse resultado, o pior desde 2009, reafirma tendência de estagnação frente à desaceleração iniciada na metade de 2011. O forte crescimento econômico que alguns compararam ao “milagre econômico” (1967-1973) ficou para trás. O piso no freio da atividade econômica torna ainda mais distante a meta do governo de fechar 2012 com crescimento de pelo menos 3%. Os prognósticos mais otimistas do mercado dão conta de um PIB próximo ao que foi o do ano passado, de 2,7%.

Um dos sinais mais preocupantes entre os dados divulgados pelo IBGE é a redução da taxa de investimentos (a chamada ‘formação bruta de capital fixo’, ou seja, produção de máquinas, equipamentos, etc) que retrocedeu 2,1% em relação a 2011 e atingiu níveis similares a 2011.

Nesse último trimestre a indústria, que vinha tendo resultados negativos, contou com uma relativa recuperação, impulsionada pela série de subsídios e isenções oferecidas pelo governo, crescendo 1,7%. Em comparação com o mesmo período de 2011, porém, a indústria se mantém estagnada, crescendo apenas 0,1%.

O setor agropecuário, um dos mais dinâmicos dos últimos anos, por sua vez, despencou 7,3% nesse trimestre e 8,5% em relação ao primeiro trimestre de 2011, no que está sendo justificado como um ‘problema climático’ pelos produtores e autoridades.

Crise está se tornando realidade no Brasil
O resultado do PIB nesses três primeiros meses só não foi pior que o dos países europeus em crise. Revela a perda de fôlego da expansão relativamente alta dos últimos anos e desmistifica a tese do crescimento sustentado e da blindagem do país em relação à crise internacional. O recuo nos investimentos, a crise na indústria e o aumento da inadimplência (que mostra o limite do consumo através do crédito) explicitam a debilidade do crescimento do último período.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A economia brasileira patina no primeiro trimestre

PIB cresce 0,2% no primeiro trimestre do ano, diz IBGE. A estratégia do Governo de incentivar o consumo interno, porém mantendo o aperto fiscal é uma bomba relógio. Por sua vez, o aumento da competitividade de indústria não puxa a economia. A indústria estagnada (0,1%) e a agropecuária em queda livre, de 8,5%, foram as notas negativas. O esgotamento do avanço via consumo das famílias, paralelamente ao declínio do investimento, que já se repete há três semestres.

PIB cresce 0,2% no primeiro trimestre do ano, diz IBGE

www.srzd.com | 01/06/2012

A economia brasileira apresentou alta de 0,2% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o quarto trimestre de 2011. De acordo com informações, divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a soma das riquezas produzidas pela economia foi de R$ 1,03 trilhão, entre os meses de janeiro e março.

sábado, 2 de junho de 2012

A luta pelo serviço público da área agrária interessa a todos os brasileiros


A luta pelo serviço público da área agrária interessa a todos os brasileiros

Servidores do Incra e MDA paralisam novamente dia 28 de maio e exigem melhoria salarial e ampliação imediata do número de servidores



Opinião Socialista |  25/5/2012 
ALMIR CEZAR, DE BRASÍLIA (DF)

• O dia 28 de maio será marcado pela quarta paralisação conjunta convocada pela Cnasi (Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra), Assinagro (Associação Nacional dos Agronômos do Incra) e Assemda (Associação Nacional dos Servidores do MDA). Em todos os escritórios do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) os servidores dos dois órgãos vêm realizando protestos e chamando a população a apoiar sua luta em defesa de melhorias no serviço público da área agrária.

Melhorar o serviço público da área de políticas agrárias melhora também a vida de todos os brasileiros. Embora 70% dos alimentos venham de pequenos produtores, 80% das terras estão nas mãos dos latifundiários e do agronegócio. E, embora a metade dos pobres viva no campo, este abriga apenas 20% da população. Cerca de 80% dos homicídios no campo envolvem conflitos de terra e 70% dos libertos de trabalho escravo são de lavradores pobres. Se os servidores do Incra e MDA não fazem mais e melhor, é porque faltam recursos e servidores.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

UFF realiza seminário internacional sobre desigualdade e desenvolvimento


A Universidade Federal Fluminense realizará o I Seminário Internacional do Centro de Estudos sobre Desigualdade e Desenvolvimento (CEDE-UFF)

O seminário interdisciplinar tem por objetivo divulgar resultados de pesquisas conduzidas por pesquisadores e estudantes do CEDE, sobre temas relacionados à desigualdade e ao desenvolvimento, e propiciar o debate com a comunidade acadêmica mais abrangente. O Centro de Estudos reúne linhas de pesquisa de professores de vários departamentos da UFF – presentemente, dos departamentos de Ciência Política, Economia, Educação, Direito, Matemática e Estatística -- e de pesquisadores associados de outras universidades. O evento, que contará com a participação especial dos professores Carlo Panico (UNINA/Itália) e Martín Puchet (UNAM/México), ocorrerá entre os dias 11 e 13 de junho de 2012, na Faculdade de Economia/UFF (nos dias 11 e 13) e no ICHF/UFF (no dia 12).


Confira a programação abaixo: