sábado, 15 de outubro de 2011

Indústria confirma que desacelera em 2011

Indústria confirma que desacelera em 2011
Monitor Mercantil, 06/10/2011


Para Iedi, recuo em dez das 14 das regiões mostra "dimensão mais grave" da queda

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) observou que a queda de 0,2% da produção da indústria brasileira em agosto frente a julho (com ajuste sazonal) decorreu da retração das atividades industriais em dez das 14 localidades pesquisadas pelo IBGE.. "Essa abrangência confere uma dimensão mais grave à queda da produção a nível nacional.



No Nordeste, a produção industrial caiu 0,9% em agosto (quinta taxa negativa no ano), devido sobretudo aos resultados das indústrias de Pernambuco (-3,%) e Bahia (-1,9%)", salientou o Iedi. O instituto lembrou que, no Sudeste, a produção caiu mais no Espírito Santo (6,4%) e em Minas (1,1%) do que a média nacional.

Já em São Paulo, a queda foi menos expressiva (0,1%) e, no Rio, houve a segunda taxa positiva consecutiva (2,1% em julho e 4,3% em agosto), devolvendo os registros negativos de maio (1,9%) e de junho (4,2%). No Sul, a produção cresceu 7% e 1,9%, respectivamente, no Paraná e em Santa Catarina, enquanto recuou 1,5% no Rio Grande do Sul.

No Norte, Amazonas (4,5%) e Pará (1,2%) amargaram quedas. "Esses muitos resultados desfavoráveis de agosto confirmam a tendência de desaceleração da produção industrial em muitos estados e regiões do país, a qual pode ser observada, de fato, desde o ano passado", alertou. E acrescentou que a taxa anualizada decresceu de 9,4%, no início do ano, para 2,3% em agosto.

Para o Iedi, esse movimento "dá uma boa idéia desse movimento de perda de ritmo da atividade industrial brasileira". E observou que a projeção para o crescimento da produção nacional para este ano caiu "consideravelmente". E que os dados do IBGE revelam que ela cai continuamente ao longo do ano, sem nenhum momento dar sinais de crescimento ou estabilidade. "(Isso) faz com que a projeção fique cada vez mais distante do resultado do ano passado, de 10,5%.."

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