sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Superávit primário cresce e chega a R$70 bi. E o servidor, ô!

Superávit primário cresce e chega a R$70 bi. E o servidor, ô!

Enquanto o superávit primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) cresce 19% no ano e chega a R$70 bilhões, muito acima do que a meta inicial oficial (R$ 50 bi), o Governo Dilma alega não poder reajustar salários dos servidores federais e realizar novos concursos públicos. E para piorar, ainda dizem que é preciso fazer nova reforma da previdência. É brincadeira com o servidor!

Superavit primário cresce 19% no ano e chega a R$ 70 bi

Folha Online, 29/09/2011 - 14h24 - ANA CAROLINA OLIVEIRA - DE BRASÍLIA

O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou saldo de R$ 69,8 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. O resultado é R$ 40,1 bilhões superior ao apurado no mesmo período de 2010.

No ano, as receitas líquidas somaram R$ 532,043 bilhões, crescimento de 18,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as despesas totais caíram 10,6%, ante crescimento de 17,3% registrado no ano passado e ficaram em R$ 462,200 bilhões.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Remessas causam rombo externo recorde

Remessas de lucros e dividendos pressionam contas externas, reconhece BC. Até agosto multis tiraram US$26 bi do Brasil e devem levar mais 12. É o pior resultado da série histórica desde 1947.

Remessas causam rombo externo recorde
Monitor Mercantil, 23/09/2011

ATÉ AGOSTO, MULTIS TIRARAM US$ 26 BI DO PAÍS E DEVEM LEVAR MAIS US$ 12 BI


O déficit das transações (comércio e serviços) do Brasil com o exterior chegou a US$ 4,862 bilhões, em agosto. É o pior resultado para o período desde o início da série histórica do Banco Central (BC), em 1947. No mesmo mês de 2010, o déficit ficara em US$ 2,975 bilhões. Para este ano, a previsão do BC era de US$ 3,2 bilhões.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o crescimento do rombo deveu-se ao aumento das remessas de lucros e dividendos de empresas no Brasil para o exterior.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Montadora lucra 7x mais aqui do que na matriz

Está aí o motivo do forte investimento das multinacionais - o alto lucro obtido no Brasil e remetido à matriz.

Montadora lucra 7 vezes mais aqui do que na matriz
Monitor Mercantil, 23/09/2011

Enquanto nos países desenvolvidos o ganho está em queda, no Brasil, atinge 20%


De acordo com o economista José Eduardo Cassiolato, coordenador da Rede de Pesquisa em Sistemas e Arranjos Produtivos e Inovativos Locais (Redesist, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ), o Brasil não deve se iludir com a chegada crescente de centros de pesquisa de empresas transnacionais, por causa das remessas de lucro.


"Vivemos uma crise muito complicada, com crescente instabilidade na economia global. No Brasil existem oportunidades muito grandes, devido ao seu mercado interno, principalmente quando os juros caírem", disse Cassiolato.

"Já a taxa de lucro das transnacionais nos países desenvolvidos, que era de 3% ao ano, está em queda. Enquanto isso, as montadoras instaladas no Brasil, todas transnacionais, alcançam lucro da ordem de 20% ao ano", comparou, lembrando o impacto das remessas de lucros nas contas externas do país.

Ele alertou para o risco de "explosão das remessas de lucro", que, segundo divulgou o Banco Central (BC), junto com os dividendos, totalizaram US$ 5,109 bilhões em agosto. Foi o maior volume para agosto desde 1947, quando começou a série histórica do BC. O resultado levou o déficit em conta corrente para US$ 4,9 bilhões em agosto.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Crise do capitalismo: cursos de economia estão defasados

Crise do capitalismo: cursos de economia estão defasados


“Faz-se necessário que os graduados possuam uma bagagem ampla e plural de ferramentas e teorias que lhes permitam, por um lado, encarar com sucesso os problemas que enfrentarem em qualquer um dos seus âmbitos de desempenho profissional e, portanto, avançar no desenvolvimento de novo conhecimento científico que possa dar respostas aos problemas do mundo atual". O artigo é de Martín Kalos, professor de Economia na Universidade de Buenos Aires*.


A crise mundial que começou em 2008 e suas atuais manifestações não lembraram apenas ao mundo que o sistema capitalista não é uma forma de produção social harmônica. Também puseram sobre o tapete as enormes falências e o atraso da teoria econômica contemporânea que tem como expressão dominante a doutrina neoclássica para explicar um fenômeno tão próprio do capitalismo atual como são as crises.

Neste contexto aparece a necessidade de revisar as escolas econômicas que estudam os mesmos problemas que atravessam as economias do mundo hoje. Com esta motivação, estudantes e professores da Licenciatura em Economia da UBA propuseram nos últimos anos mudanças concretas na estrutura do Plano de Estudos do curso, que incorporem teorias relevantes que hoje são deixadas de lado pelo mainstream neoclássico sob o falso argumento de que “pertencem ao passado”.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Paraíso das montadoras: governo e pelegos matam concorrência com aumento do IPI, pior para consumidores e trabalhadores

Sob o beneplácito do governo e conivência dos pelegos, o Brasil sempre foi um paraíso para as montadoras instaladas no país, que vendem os carros mais caros do mundo e registram lucros tão espetaculares, contra os consumidores e trabalhadores, matam concorrência com aumento do IPI dos importados, sob a justificativa do "perigo das demissões e da desindustrialização".

OS TRÊS MINISTROS E AS CARROÇAS
Vincente Nunes - Correio Braziliense, 19.09.2011
http://www.dzai.com.br/blog/blogdovicente


Foi, no mínimo, constrangedor ver os ministros Guido Mantega (Fazenda), Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) anunciando o aumento de 30 pontos percentuais do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) cobrado dos carros importados. Sem argumentos consistentes, forçaram a população a engolir a justificativa de que o governo estava protegendo os empregos no país. Se não fosse fechada logo a porteira para os veículos de vêm de fora, o Brasil assistiria a uma onda de demissões nas montadoras que produzem em terras nacionais — todas elas, estrangeiras, ressalte-se.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Novo boletim da LIT-QI


Sexta-feira, 16 de setembro de 2011Boletim Eletrônico Nº 177

Dez anos depois do 11/09: Crise do imperialismo e resistência das massas
A passagem dos 10 anos do atentado às torres gêmeas do World Trade Center foi lembrada pelos meios de comunicação do mundo inteiro.O governo dos EUA promoveu uma cerimônia, com a presença de Obama e George W. Bush, no Marco Zero, situado na cratera que ficou depois da queda dos edifícios. As homenagens foram televisionadas para todo o mundo ...Leia mais

Paris operária armada: os 140 anos da Comuna
As lições de uma página gloriosa do movimento operário. Lenin e Trotsky não tinham dúvidas e repetiam em todas as ocasiões: a vitória de outubro de 1917 foi possível também graças ao estudo detalhado que os bolcheviques fizeram da Comuna de 1871...Leia mais

Quem foi Trotsky
No dia 20 de agosto, completam-se 71 anos do assassinato de Leon Trotsky. Mas quem foi esse homem? O que ele fez? Por que a palavra "trotskismo" é, até hoje, em muitos lugares, pronunciada com ares de maldição? Qual ativista, radicalizado por uma luta e disposto a tudo, não foi acusado do crime de "trotskismo"?...Leia mais
BRASIL
A farsa da "faxina" de Dilma 
ESPANHA
Não pagar a dívida! Assembleia Constituinte, Greve geral já!

Inglaterra e Kadafi: ligações perigosas
Documentos mostram que regime de Kadafi recebeu opositores diretamente das mãos da CIA e do M-16, em uma troca intensa de favores. A grande vitória do povo líbio contra a ditadura de Kadafi está ajudando a classe trabalhadora de outros países a conhecerem melhor seus próprios governos. ...Leia mais 

ARGENTINA
Cristina Kirchner reconhece que "o mundo está difícil"
URUGUAI
Aprofunda-se a dependência

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PARAGUAI
Três anos de Lugo: Frente Ampla se mantém na política do centro

EL SALVADOR
A nova etapa da crise mundial e seus efeitos sobre El Salvador

EQUADOR
Fortalecer a unidade e a luta dos movimentos sociais!
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ILAESE lança boletim de conjuntura


ILAESE lança boletim de conjuntura econômica destinado aos movimentos sindical e social


http://cspconlutas.org.br/ 12/09/2011

O ILAESE (Instituto Latino-americano de Estudo Socioeconômicos) recentemente lançou o Contra-corrente, um boletim de análise da conjuntura econômica com a “visão e linguagem do sindicalismo classista e dos movimentos sociais”, como afirma o próprio material.

O primeiro número, lançado em junho, tratou das causas da inflação no Brasil. Desde então, tem se referido aos temas mais importantes da conjuntura dos últimos meses. Ainda em junho, abordou o Novo Código Florestal e o desenvolvimento do agronegócio no país; para as campanhas salariais do segundo semestre, o boletim trouxe um estudo sobre o aumento da produtividade do trabalho.

Os últimos números trataram da crise econômica internacional e, atualmente, está sendo apresentado um especial sobre a Copa do Mundo que será realizada no Brasil em 2014 (leia abaixo a página 01 da edição de no. 08).

Os próximos números já estão planejados e tratarão sobre o sistema financeiro, o novo Plano Nacional de Educação e Saúde e Segurança do Trabalho. O boletim é lançado todo dia 1º e 15 de cada mês e está disponível para toda entidade que tem assinatura do material ou convênio com a entidade.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Banco infla calote para sonegar, afirma Receita


Banco infla calote para sonegar, afirma Receita

Folha Online, 29/08/2011

Os bancos estão declarando inadimplência maior do que a realmente verificada em suas carteiras de crédito como forma de pagar menos impostos, segundo apuração da Receita Federal.

A informação é de Lorenna Rodrigues, em reportagem da Folha desta segunda-feira (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Brasil: PIB tem menor crescimento entre BRICS

O PIB do Brasil tem o segundo menor crescimento entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), primeira se excluirmos a África do Sul - dados são do IBGE. Isso apesar da produtividade do trabalho e margem de lucro percentual do Brasil ser maior do que esses países. Isso é explicado pela queda interna da taxa de investimento, enquanto que de poupança aumenta. Sua causa é um orçamento público consumido por 48% em despesas financeiras, a maior taxa de juros reais do mundo e um dos câmbios mais apreciados.

A título de comparação, a alta taxa de crescimento da China é puxada pela alta taxa de investimento. Enquanto na China é maior que 35% do PIB, no Brasil está abaixo de 17%. E segue caindo, apesar das políticas do Governo, como o PAC, os incentivos fiscais mascarados de "nova política industrial" (o chamado programa "Brasil Maior") e o grande afluxo de IDE (investimento estrageiro direto) - que só serve para ainda mais apreciar o câmbio, inflar os ativos e desnacionalziar a economia, ampliando a importações e remessas de lucros, quando não é mascarado para inversão em títulos da dívida público.

PIB do Brasil tem o segundo menor crescimento entre os países do Brics
02/09/2011


O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no segundo trimestre deste ano foi o segundo menor entre os cinco países que compõem o Brics (grupo que inclui o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul). O crescimento de 3,1% na comparação com o mesmo período do ano passado só não foi menor do que a expansão de 1,3% da África do Sul.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Educação doente: Em 2011, 700 professores no ES se licenciaram por doenças psiquiátricas

Educação doente: só em 2011, 700 professores da rede pública municiapal de Vitória no ES se licenciaram por doenças psiquiátricas, correspondendo a 50% do total dos afastamentos. A matéria não fala mas todos sabemos as causas: o excesso de trabalho, a falta de estrutura, o assédio moral e a superexploração.

Em 2011, 700 professores se licenciaram na rede pública de Vitória por problemas psiquiátricos
Flávia Bernardes - UOL Notícias, 30/08/2011


Depressão, transtornos de ansiedade, transtornos bipolares e o estresse são as doenças responsáveis por mais de 50% dos afastamentos dos professores da rede municipal pública de Vitória, no Espírito Santo, segundo o Sindiupes (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo).

Segundo o levantamento do sindicato, foram concedidas 700 licenças médicas por problemas psiquiátricos até agosto de 2011, sendo 356 por depressão, 187 por transtornos de ansiedade, 41 por transtornos bipolares e 72 por estresse. No total, a rede possui cerca de 4.000 docentes.

Na avaliação do diretor do Sindiupes, Rafael Ângelo Brizotto, o quadro é "grave". “Hoje os professores estão doentes devido à excessiva carga horária de trabalho, o grande número de alunos que prejudica a organização, o pouco tempo que há para se deslocar entre uma escola e outra, inclusive, que impede muitas vezes que o professor almoce, o que consequentemente acarreta um caos na saúde do profissional”, disse Brizotto.

Segundo o Sindiupes, os mais de 50% de educadores de Vitória afastados da rede municipal de educação deve-se também ao medo da violência sofrida muitas vezes por alunos de apenas 12 e 13 anos e aos baixos salários.

Preocupante

Segundo a doutoranda e funcionária dos Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Educação de Vitória, Karla Veruska Azevedo, o número de licenças é, sem dúvida, preocupante. Segundo ela, no primeiro semestre deste ano, os licenciamentos ocorreram primeiramente nos casos que tratam de mães e esposas (problemas ligados a família e a saúde); em 2º por problemas respiratórios (sinusite, asma, bronquite); em 3º devido a recuperações cirúrgicas e em 4º devido as doenças chamadas da modernidade, como a depressão e o estresse.

“Entendemos que essa situação se estende ao externo também, ou seja, se constitui tanto dentro do trabalho como fora, na ligação com a família, a cidade, entre outros agentes”, disse Karla Azevedo.

Neste sentido, além da medicina do trabalho que acompanha e discute o problema, foi formado pela prefeitura de Vitória um grupo de trabalho que atua integrado com as escolas e seus atores para identificar os problemas. Segundo ela, um seminário vem sendo organizado para unir as propostas neste sentido.

Entre as medidas em andamento, Karla Azevedo informou que há um trabalho específico para diminuir o número de alunos na sala de aula, que hoje chega a atingir 35 alunos por sala de aula. Entretanto, o trabalho é gradativo, já que é necessário estrutura para alocar os alunos removidos das salas em questão e reduzir a quantidade para 30 alunos por sala no máximo.

“O afastamento dos educadores também é uma preocupação nossa, afinal, a conseqüência deste problema é um buraco na educação”, ressaltou Karla Azevedo.

Só em 2010, por exemplo, foram 7.587 licenças médicas concedidas a funcionários do magistério da rede municipal de Vitória. Em primeiro lugar na causa dos afastamentos estão problemas respiratórios, seguido por doenças músculo-esqueléticas (dores nas costas, artroses, dores lombares ou outras dores pelo corpo). Já os distúrbios psiquiátricos apareceram em terceiro lugar no ranking com 703 casos durante todo o ano de 2010 – número bem inferior aos 700 já registrados no primeiro semestre de 2011.

domingo, 18 de setembro de 2011

Docs "Um dedo de prosa" - sobre a vida em um acampamento e a luta pela terra

O vídeo de hoje são dois da série de documentários "Um dedo de prosa" feito por um coletivo de educadores populares que milita nos assentamentos e acampamentos do MST na região de Campinas está divulgando um trabalho feito num acampamento em Americana com com pessoas do acampamento. Em breve será lançado a terceira parte.  Os dois vídeos estão no Youtube, mas podem ser vistos abaixo. A ideia dos organizadores é divulgá-los para além de círculos de militância/comprometidos com uma luta socialista.

 Um dedo de prosa 1: Seu Pedro, acampado do MST em Americana (ago/2011)



Um dedo de prosa 2: Josefa, Mazé e Larissa, 3 gerações na ocupação do MST em Americana/SP

sábado, 17 de setembro de 2011

Alta dos juros elevou a 14% inadimplência

Alta dos juros elevou a 14% inadimplência
Monitor Mercantil, 30/08/2011


Empresas são atingidas por desaceleração da economia e capital de giro mais caro

A inadimplência de pessoas jurídicas cresceu 4,5% em julho na comparação com o mês anterior, de acordo com levantamento da consultoria Serasa Experian. Na comparação com julho de 2010, houve aumento de 16,1%.

No acumulado de janeiro a julho de 2011, a inadimplências das empresas já chega a 13,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações são da Agencia Brasil.

Segundo a Serasa, o aumento dos juros praticado pelo Banco Central foi determinante para a elevação da inadimplência das pessoas jurídicas. Para a Serasa, as empresas são prejudicadas pelo encarecimento do capital de giro e pela desaceleração da atividade econômica.

O valor médio das dívidas, no acumulado de janeiro a julho de 2011, também teve elevação. Débitos não bancários, como pagamento a prestadoras de serviços e lojas em geral, apresentaram crescimento de 0,3% em comparação a igual período do ano anterior, com valor médio de R$ 736,26.

O não pagamento de dívidas com bancos subiram 6,9% e valor médio de R$ 5.059,40. Para títulos protestados, a elevação somou 7,7%, com valor médio de R$ 1.752,53. Os cheques sem fundos tiveram crescimento de 2,2%, para o valor médio de R$ 2.069,58.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mais sinais de reversão no ciclo no Brasil

Sinais de reversão no ciclo econômico no Brasil. Não é catastrofismo, nem impressionismo, muito menos é "chororô" da burguesia industrial em seus embates contra a mídia e a burguesia financeira, mas sim que há sinais evidentes de mudança ciclíca no cenário econômico como desacelaração da atividade da indústria, aumento da inadimplência das empresas, etc. Isso não significa em imediato uma recessão, ou mesmo um forte desaquecimento da economia, apenas mudança nas condições estruturais da dinâmica positiva.

A inflação em queda mas ainda relativamente alta, uma taxa de juros estratosférica, baixo crédito às empresas e consumidores e câmbio muito apreciado (dólar em baixa, favorecendo importações e prejudicando as exportações), atividade econômica internacional fraca (diminuindo as exportações e o crédito), combinados com mão-de-obra com grande procura (embora no Brasil sejam baixos, os salários estão com viés de alta, elevando os custos, porém sem o respectivo aumento da renda do trabalhador, que compensaria as perdas aos empresários através do aumento da demanda por produtos) e aperto fiscal do gasto público, são uma combinação contracionista sobre a atividade econômica em especial sobre a indústria.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Juros levam 48% do Orçamento 2012. Restam ao Social 36% e servidores menos de 10%

PROPOSTA PARA 2012 DESTINA SÓ 36% PARA ÁREA SOCIAL, MAS SE QUEDA DA SELIC CONTINUAR, GASTANÇA SERÁ MENOR.

Em 2011 a gastança financeira "suga" R$ 138 bi em 7 meses. Dilma destina R$ 111 bi a programa

 Juros levam 48% do Orçamento
Monitor Mercantil, 01/09/2011


PROPOSTA PARA 2012 DESTINA SÓ 36% PARA ÁREA SOCIAL, MAS SE QUEDA DA SELIC CONTINUAR, GASTANÇA SERÁ MENOR

De acordo com a Auditoria Cidadã da Dívida, a proposta orçamentária do governo federal para 2012 destina 47,9% dos recursos para gastar com juros e amortizações da dívida. Enquanto isso, os gastos com servidores públicos - "sempre acusados de vilões do Orçamento" - ficarão com 9,59% do total. Ainda segundo a Auditoria, todos os demais gastos sociais ficam com 36%, e os investimentos com apenas 2,73%.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Com crise e aumento do desemprego, pobreza quase dobrou na França em 3 anos

França já tem 8,2 milhões de pobres
Monitor Mercantil, 30/08/2011


Com crise e aumento do desemprego, pobreza quase dobrou no país em três anos

Desde o estouro da crise, em 2008, a taxa de pobreza na França saltou para 8,2 milhões de franceses, o equivalente a 13% da população do país. Os dados são do estudo Rendas Fiscais e Sociais, do Instituto Francês de Estatísticas e Estudos Econômicos (Insee, na sigla em francês).

Ainda segundo o estudo, o país também amarga uma piora no ritmo de crescimento do nível de vida. De acordo o Insee, a elevação da pobreza está diretamente ligada ao crescimento do desemprego no país.

Em 2008, o índice era de 7,4% da população e, no ano seguinte, saltou para 9,1%, com a opção do governo Sarkozy de salvar os bancos em vez de ajudar a gerar empregos e melhorar os salários, para fortalecer o mercado interno.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Juros, inflação e dependência no Brasil atual

por Almir Cezar

Banco Central do Brasil (Bacen)
Apesar do desenvolvimento econômico do último período, o Brasil ainda está em um círculo macroeconômico vicioso, típico das economias dependentes, obrigado a fixar alta sua taxa de juros para compensar o déficit externo recorrentes e combater sua persistente inflação alta, a chamada "armadilha macroeconômica". Contudo, o efeito da taxa de juros alta pode ser oposta da propagandeada pelo BC (Banco Central), pois ajuda a puxar para cima os preços, e portanto a inflação, devido a uma combinação dos efeitos estruturais, cuja origem reside em peculiaridades herdadas do desenvolvimento da economia brasileira.

E ainda alimenta a uma grande mudança estrutural no padrão de desenvolvimento brasileiro, reforçando ainda mais a dependência do Brasil dentro do sistema mundial capitalista ao capital externo, com severos prejuízos aos trabalhadores, muito maiores do que o super-endividamento das famílias e o melindre ao consumo à prazo. Temos então não apenas uma relação inversa entre juros e inflação, mas uma nova "armadilha" que deve ser combatida pelos trabalhadores em suas raízes, no modelo de desenvolvimento.

Juros e inflação em um país em "armadilha macroeconômica"

A Economia convencional sempre divulgou como ruim uma alta inflação, como um desequilíbrio entre oferta e demanda agregada impactando sobre os preços. E recomenda usar a taxa de juros para combater a inflação, tanto pela sua ação sobre a demanda agregada (pressionando investimentos e consumo), como sobre a oferta agregada (a taxa de juros alta atraí dólares, apreciando o câmbio, levando a queda dos preços das importações, e diminuindo as exportações, aumentando a oferta interna). A queda das exportações, e consequentemente dos rendimentos dela, combinada com aumento dos juros, leva a um desaquecimento da economia. Esse desaquecimento pressiona a uma queda na taxa de inflação e logo na taxa de juros, em um movimento de re-equilíbrio na inflação e juros, garantindo que a evolução do crescimento econômico pudesse ser mais moderada e em equilíbrio entre oferta e demanda agregada.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Niponização" do Ocidente? EUA, Grã-Bretanha e Alemanha serão "niponeizados" se não mudarem economia

"Niponização" do Ocidente?
EUA, Grã-Bretanha e Alemanha serão "niponeizados" se não mudarem economia

Lee Wong

Quem tem medo do Japão? Se alguém formular esta pergunta nos países desenvolvidos do Ocidente, constatará que cada vez mais ocidentais enfrentam a experiência do país do Sol Nascente como pesadelo. E em grau, aliás, que faz com que muitos mencionem o perigo de "niponeização" dos EUA, da Grã-Bretanha e, até ainda da Alemanha, se não for modificado radicalmente o quadro que existe hoje na economia real e nos mercados.

"Tudo se assemelha com um cenário análogo àquele do Japão. Estou mais nervoso do que nunca", declarou ao jornal britânico Financial Times Soucil Badhavani, fundador do homônimo fundo e ex-membro da Comissão de Administração do Banco Central da Grã-Bretanha. "É algo mais do que inédito que estas comparações tenham base", argumenta o CEO da empresa de administração de capitais Double Line.

Richard Milne, o jornalista que assina a análise do Financial Times, anota que "o mais importante dado que conduz à conclusão da "niponização" encontra-se no custo de endividamento dos três países mencionados (EUA, Grã-Bretanha e Alemanha). Se tomarmos como ponto de referência a evolução que registram em 15 anos os títulos estatais dos três países, constataremos que existe uma semelhança digna de destaque com a correspondente dos bônus japoneses, no período 1988-1996".

domingo, 11 de setembro de 2011

(10 anos do 11 de Setembro) Paralelo entre 2001 e 2011

Hoje a toda a grande mídia será pauta por um tema: os 10 anos do 11 de Setembro. Estes serão lembrados por um EUA em situação econômica semelhante ou pior do que quando aconteceu: recessão, crescimento econômico e nível de emprego baixíssimo e um presidente fraco.

Em 2001, o presidente era o recém-empossado porém impopular George W. Bush, que após o mega-atentato terrorista se transformou em uma "super-herói". O país passava uma recessão grande, não tão grande como de agora, em seguida dos "esplendorosos anos 90", deflagrados após o estouro da bolha da nova economia e das empresas .com. Bush tinha sido eleito em cima de fortíssimas suspeitas de fraude eleitoral, de um nível que não se vê nem mesmo em "republiqueta de bananas".

Em 2011, o presidente é o impopular Barack Obama, que após o estouro da bolha imobiliária de 2008, que deflagrou a mais forte recessão desde a Depressão da década 1920, foi eleito com uma forte promessa e expectativa de grandes mudanças econômicas, políticas e sociais nos EUA. Era visto como um messias, um super-herói. Porém, as promessas não foram atendidas. E como numa "republiqueta de bananas" há uma seríssima crise do regime político, com impasses entre os poderes e os partidos políticos sobre o controle do Estado. E também como numa "republiqueta" esteve as margens da suspensão do pagamento da dívida pública e o rating do títulos rebaixadas. Fora o desemprego enorme.

sábado, 10 de setembro de 2011

‘O ajuste leva ao estancamento’. Entrevista com Joseph Stiglitz

‘O ajuste leva ao estancamento’. Entrevista com Joseph Stiglitz

O economista Joseph Stiglitz foi a estrela e a ovelha negra da Conferência de Prêmios Nobel na Ilha de Lindau, ao sul da Alemanha, que terminou no sábado. O professor da Universidade de Columbia faz parte de um reduzido grupo entre os 17 condecorados que participaram do encontro, que não reclamam publicamente medidas de austeridade, mas maiores estímulos fiscais para enfrentar a crise e reduzir o desemprego.

Enquanto os jovens economistas e jornalistas o rodeiam em cada oportunidade, seus pares o olham com receio. As declarações que faz sobre o fracasso e a incapacidade das ideias econômicas dominantes para compreender e oferecer uma ruptura à crise se chocam com a visão que os outros Nobel possuem. Estes especialistas consideram que o marco teórico não teve nenhuma responsabilidade, posição compartilhada por muitos dos 373 economistas de todo o mundo que fazem parte do evento e discordam das críticas de Stiglitz.

Depois de várias tentativas interrompidas poucos minutos antes de começar, o ganhador do Prêmio em 2001 concedeu uma entrevista ao Página/12 durante uma caminhada do centro de conferências até a ópera da ilha, onde devia participar de uma reunião a portas fechadas. Ao longo do trajeto, o economista destacou o desempenho dos “países emergentes” e assinalou que a Argentina deve aprofundar a industrialização, já que “as commodities não são suficientes para o desenvolvimento”, assim como fortalecer o mercado interno. Antes de terminar a reportagem, perguntou: “Parece que vai ser reeleita, não?”, em referência a Cristina Fernández de Kirchner. E depois adiantou que “ainda não está confirmado, mas me parece que vou retornar à Argentina em dezembro”.

A entrevista é de Tomás Lukin e está publicada no jornal argentino Página/12, 28-08-2011. A tradução é do Cepat.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A crise econômica mundial e as turbulências recentes

Nova Nota Técnica do DIEESE(departamento intersindical de estudos econômicos e sociais) de número 104 - agosto de 2011 que analisa a nova etapa da crise econômica mundial e as recentes turbulências.

A crise econômica mundial e as turbulências recentes
  Há quatro anos – desde agosto de 2007, quando o DIEESE divulgou a Nota Técnica 48, "A turbulência financeira mundial e a conjuntura dos próximos meses", os problemas econômicos internacionais têm sido observados pela equipe do Departamento. Esta nota técnica tem como objetivo analisar brevemente a situação da economia mundial no período recente e fazer algumas considerações sobre como o novo aguçamento dessa crise pode afetar a trajetória da economia brasileira no próximo período.

Este texto retoma a linha de análise de duas notas técnicas anteriores - 48, de agosto de 2007 e a de número 78, de novembro de 2008, intitulada "A crise financeira recente: fim de um padrão de funcionamento da economia mundial?", que trouxe considerações sobre a crise financeira no segundo semestre de 2008, evidenciada a partir da quebra do banco de investimentos norte americano Lehman Brothers.  Seguindo essa linha de análise, a crise atual não é uma novidade, mas a continuação de uma situação explicitada a partir de 2007, e que teve o seu momento mais agudo, até aqui, ao longo do segundo semestre de 2008.
Acesse a íntegra do trabalho aqui ou direto no site do DIEESE: www.dieese.org.br.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Campanha da CSP-Conlutas: 'Chega de Preconceito! Trabalho Igual, Salário Igual!'

Carta da Secretaria Executiva Nacional da CSP Conlutas de nova campanha do coletivo Mulheres em Luta!

Chega de Preconceito! Trabalho Igual, Salário Igual!


Na última Coordenação Nacional, a CSP-Conlutas lançou a campanha: “Chega de Preconceito. Trabalho Igual, Salário Igual!”. O objetivo é estimular as entidades filiadas à central a incorporar as demandas específicas destes segmentos para fortalecer a luta e transformar os sindicatos/movimentos em pontos de apoio para todas as demandas dos trabalhadores, incluindo as reivindicações de negros, mulheres e LGBT que são parte da nossa classe.

A equiparação salarial entre homens e mulheres, negros e brancos, heterossexuais e homossexuais é o centro da campanha. Mas, também, queremos fortalecer a luta contra o assédio moral e sexual tão frequentes nos locais de trabalho, pois são porta de entrada para o preconceito e a discriminação, e a luta pela igualdade de direitos.

Queremos aproveitar as lutas pelas reivindicações salariais em curso no segundo semestre para dar corpo à campanha, apresentando as principais reivindicações de cada setor para que elas possam subsidiar os programas de luta.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ameaça à independência

Ameaça à independência
Monitor Mercantil, 06/09/201
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Gonçalves: ‘desubstituição’ de importações

Desindustrialização empurra país para "desenvolvimento às avessas" pró-EUA


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou, pela secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, mensagem em homenagem ao Dia da Independência do Brasil, na qual aponta o país como exemplo de democracia e o local ideal para ampliar as relações de cooperação mútua. Obama, porém, tem mais razões para comemorar do que o Brasil. Nos últimos anos, os EUA saíram de déficit comercial de US$ 8 bilhões com o Brasil, para superávit de US$ 5 bilhões.

O economista Reinaldo Gonçalves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que o aumento da dependência econômica do Brasil deve-se aos processos de desindustrialização e reprimarização da pauta de exportações. Ele avalia que o país vive um ciclo de "desubstituição" de importações.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Tem de baixar juro para enfrentar a crise

Tem é de baixar juro para enfrentar a crise
Monitor Mercantil, 29/08/2011


Dilma decepciona sindicalistas ao optar por ampliar o aperto fiscal em R$ 10 bi

Brasília - Representantes de centrais sindicais saíram insatisfeitos da reunião com a presidente Dilma Rousseff, após ouvirem dela que, sob pretexto de enfrentar a crise internacional, o governo vai ampliar o desvio de recursos da economia para gastar com juros (superávit primário). Para os sindicalistas, em lugar de ampliar o aperto fiscal, o governo precisa é reduzir a taxa básica de juros (Selic).

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Brasil só destina 10% para a área social

Brasil só destina 10% para a área social
Monitor Mercantil, 25/08/2011


IPEA DIZ QUE PERCENTUAL É INSUFICIENTE, MAS ELOGIA AUSÊNCIA DE CORTES

O Brasil gasta apenas 10% com o social. A conclusão é do estudo Gasto Social Federal (GSF): Uma Análise da Execução Orçamentária de 2010, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A pesquisa aponta ainda que 83% dos gastos sociais nos órgãos federais vão para despesas correntes.

Gastos com pessoal correspondem a 10,5% e 3,2% são relacionados a investimentos, isto é, "à ampliação dos equipamentos sociais de escolas, universidades, hospitais, saneamento, creches, asilos etc", destaca o documento.

domingo, 4 de setembro de 2011

Distribuição de renda explica a crise dos EUA

Para professor da Universidade de Barclay, padrão de desenvolvimento estadunidense com forte desigualdade da distribuição da riqueza nacional entre ricos e pobres é causa geradora da atual crise econômica.

Ao alvorecer do século XXI, EUA mergulham no crepúsculo
Monitor Mercantil, 19/08/2011

Distribuição de renda
Alex Corsini - Sucursal da União Européia

De acordo com o professor da Universidade de Barclay Alan Auerbach, em 1976, 1% dos mais ricos da população dos EUA arrecadava 9% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2008, o volume de recursos para aquele 1% atingiu 23,5% do PIB. E hoje, já superou 25%.

Em seu livro Fault Lines, Raghuran Rajan sustenta que a crise iniciada em 2008 se deve à abertura da tesoura de rendimentos entre os ricos e os pobres. Em analogia, os primeiros trabalham menos e pagam menos impostos do que os pobres, enquanto, simultaneamente, consomem parcela mínima de seus rendimentos, mas apoderando-se de uma grande parcela do PIB.

Também, sustenta Rajan que o aumento disparidade entre os dois extremos da sociedade reduz a participação de grande parcela da população, particularmente dos desempregados, no exigível esforço de aumento do PIB.

sábado, 3 de setembro de 2011

BC dá preju de R$32 Bi ao país

Banco Central dá "preju" de R$ 32 bilhões ao país
Monitor Mercantil, 25/08/2011

Para transformar rombo em lucro, instituição exclui reservas do balanço

No primeiro semestre, o Banco Central (BC) voltou a dar novo prejuízo ao Tesouro Nacional: R$ 32,3 bilhões. A perda foi puxada pelo custo do carregamento das reservas internacionais, de R$ 44,5 bilhões. Essa é a diferença entre o valor da aplicação das reservas no exterior a juros reais negativos e as taxas que o país paga aos bancos que administram essas reservas, de 12,5% ao ano.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Crise e imperialismo


GABRIEL CASONI, DE MINAS GERAIS, Opinião Socialista (18/08/2011)

• Os eventos dramáticos da crise econômica mundial se sucedem numa velocidade assustadora. A cada semana o mundo parece estar à beira do abismo. A vertigem causada pela imagem do precipício causa pânico e as bolsas desabam. Logo são anunciados os planos de ajustes para evitar a queda descontrolada.


Um suspiro reanima os mercados.

Porém, o alívio é momentâneo. Nem bem a Grécia tinha saído dos noticiários, quando o teto da dívida americana ameaçou se tornar um calote sem precedentes na história mundial.

Entretanto, um dia após o acordo sobre a extensão dos limites do endividamento norte-americano, o temor frente aos dados negativos da economia americana e italiana derreteu as bolsas em todo mundo.

Com efeito, a tímida recuperação econômica ameaça virar uma nova recessão global. A turbulência econômica, por seu lado, contamina o cenário político-social levando a crises políticas graves. Por exemplo, a insatisfação popular com Obama e o enfretamento radicalizado entre republicanos e democratas expressam a crise do imperialismo norte-americano.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dilma já torrou R$ 138 bi com gastos em juros

Dilma já torrou R$ 138 bi com gastos em juros
Monitor Mercantil, 26/08/2011

Ao mesmo tempo, governo promove arrocho fiscal para manter esta gastança

Em seus primeiros sete meses de governo, a presidente Dilma Rousseff já torrou R$ 138,544 bilhões com pagamento de juros, ante R$ 109,152 bilhões em igual período do ano passado, ainda no Governo Lula.

Os dados fazem parte de relatório do Banco Central (BC). O BC admitiu que o aumento da gastança com juros deveu-se ao "patamar mais elevado da taxa Selic". A instituição é, porém, a responsável pelo aumento da taxa básica de juros (Selic), que já chegou a 12,5% ao ano, num mundo de juros reais negativos ou perto de zero.