domingo, 27 de março de 2011

Estudo mostra industrias à beira da morte

Estudo mostra industrias à beira da morte
http://colunistas.ig.com.br/consumoepropaganda/2011/03/25/estudo-aponta-as-industrias-a-beira-da-morte/

Um estudo do instituto norte-americano IBISWorld apontou as áreas de negócios que caminham para a extinção nos Estados Unidos. Foram analisadas cerca de 700 indústrias – sendo que 200 já estão em fase de declínio. As que entraram para a lista dos dias contados apresentaram declínio nos últimos 10 anos, com deterioração gradual de players e faturamento, além de prognóstico negativo para os próximos cinco anos.

Tendem a morrer, definitivamente, as seguintes indústrias: Lojas de Discos (apesar do revival do vinil), Revelação de Fotografia, Pós-produção/finalização em vídeo, Telecomunicações a cabo, Confecções de Roupas, Tecelagens, Editoras de Jornais, Aluguel de DVDs e Games, Aluguel de roupas de festa, Vendas de Casas pré-fabricadas. Algumas se aplicam apenas ao mercado norte-americano, mas o fato é que boa parte delas estão em declínio também no restante do planeta, como é o caso de aluguel de DVDs, lojas de discos, editoras de jornais e revelação de fotografias.

Em boa parte dos casos, venceu a tecnologia. No caso das confecções/tecelagens, a indústria doméstica vem sofrendo ao longo dos anos com a produção em outros mercados – mais barata e viável. A importação de roupas a bons preços também afetou profundamente a indústria de aluguel de roupas. Comprar hoje sai mais barato do que alugar. Também não se reinventou a indústria das casas pré-fabricadas, que segue estagnada, sem novidades, e também sem crescimento. A comunicação via cabo viu sua rentabilidade declinar de US$ 341,8 bilhões no final de 2000 para US$ 154 bilhões. A queda livre deve continuar, chegando a reduzir este mercado em mais 40% nos próximos seis anos, na medida em que os consumidores optam por tecnologias como VoIP e conexão sem fio. No caso das locadoras, o mercado caiu 35,7% e foi dominado pela internet, por provedores digitais e varejistas diversos.

Segundo o estudo, nem todos os players das indústrias em declínio morrerão. Alguns que investem em nichos e exploram bem suas forças e diferenciais em relação aos seus concorrentes poderão sobreviver e até mesmo crescer. Quem viver, verá.

As livrarias não estão – ainda – entre as indústrias à beira da morte, embora alguns players estejam em crise, como a rede norte-americana Borders. Será que elas entrarão no próximo report da IBIS?

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