sábado, 29 de agosto de 2009

Não a repressão! Fora Minustah do Haiti!

Advogado de diretos humanos sofre atentado no Haiti!



Advogado de estudantes presos por missão das Nações Unidas sofre atentado. Repressão é comandada por forças de pacificação da ONU, lideradas pelo Brasil. Estudantes presos protestavam pela lei de reajuste no salário mínimo.

24/09/2009


Por Tatiana Lotierzo - Campanha Latino Americana pelo Direito à Educação (Clade)


Patrice Florvilus, advogado e ativista de direitos humanos, foi vítima de um atentado no dia 14 de agosto. Ele vinha recebendo ameaças de pessoas não-identificadas desde o dia 10, quando se comprometeu a defender legalmente, junto aos tribunais haitianos, cinco estudantes presos injustamente pela polícia e pela Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH) na segunda semana do mês. Em comunicado público, ele explica a grave situação de seu país, que culminou na prisão dos jovens.

Os estudantes presos protestavam devido à não promulgação da lei que determina um reajuste no salário mínimo. A lei foi aprovada em abril de 2009 pelo Congresso Nacional, mas até agora não foi publicada oficialmente pelo governo haitiano. Os protestos contra a atitude do governo não são um fato recente no país, assim como a repressão contra os manifestantes. “Já nos meses de maio e junho, a polícia e a MINUSTAH intervieram violentamente para reprimir manifestações estudantis, chegando ao extremo de violar os prédios da Faculdade de Medicina, o que é proibido pela Constituição”, diz o comunicado. Também foram atacadas as faculdades de Ciências Humanas, Etnologia e a Escola Nacional de Normalistas, que forma professores e professoras para o ensino fundamental.

Desde o início dos conflitos, Florvilus vem denunciando as violações aos direitos humanos e apoiando as pessoas detidas, tanto através da mídia, como no Palácio da Justiça. Na sexta-feira, dia 14, quando voltava do Palácio da Justiça e do escritório do procurador do governo, o advogado e as pessoas que o acompanhavam foram surpreendidos com um ataque inesperado. “Acredito que seja um ato de intimidação contra a luta a favor do direito de protestar e a luta pela descriminalização dos movimentos sociais”, declara. No dia 18 de agosto, três dos estudantes foram liberados depois de uma investigação e da ação judicial. O advogado tentou obter um habeas corpus, mas sem resultados concretos.

“O povo haitiano necessita do apoio de todos e todas para ajudá-lo nesse momento bastante difícil em sua historia. Entendo que, em nível regional, em toda América Latina, podemos gerar uma força midiática de denúncia dessa situação, já não tanto por minha segurança pessoal, mas sim pela própria luta dos e das estudantes no Haiti. São urgentes as ações de denúncia pública”, declara Florvilus, no comunicado.
Diante do aumento da repressão ao povo haitiano, está sendo realizada uma campanha internacional de repúdio à repressão e de exigência pela retirada imediata das tropas da ONU naquele país, encabeçada pelas tropas brasileiras.

Assine a moção abaixo:

As Entidades Sindicais, do Movimento Estudantil e Popular, parlamentares e personalidades políticas vêem, por meio desta moção, repudiar veementemente o crescimento vertiginoso da repressão contra o heróico povo do Haiti, desferidas pelas Tropas de Ocupação da ONU, chefiadas pelo Exército brasileiro.

Nos últimos dias as justas manifestações pelo reajuste do salário mínimo, que é o menor do Continente Americano, foram duramente reprimidas pela Minustah, nome dado as tropas de ocupação naquele país.

Já existem dezenas de presos e feridos, especialmente as lideranças das manifestações, com destaque para dirigentes do movimento estudantil haitiano, que estão sendo agredidos e detidos dentro do Campus Universitário.

Da mesma forma, responsabilizamos o Governo brasileiro por estas ações inaceitáveis, que ferem a Soberania Nacional do Haiti e revelam a verdadeira natureza da ocupação militar daquele país – reprimir violentamente as manifestações dos trabalhadores, dos estudantes e do povo pobre haitiano pelo seu direito a autodeterminação e atendimento de suas justas reivindicações.

Intensificaremos no Brasil as ações da campanha de exigência ao Governo Lula de retirada imediata das tropas brasileiras do Haiti.

São Paulo, 19 de agosto de 2009.

Coordenação Nacional de Lutas - CONLUTAS


As mensagens podem ser encaminhadas para os endereços abaixo:

1- Ministério das Relações Exteriores
celsoamorim@mre.gov.br
jmaia@mre.gov.br

2- Coordenação Nacional de Lutas – CONLUTAS: secretaria@conlutas.org.br

domingo, 23 de agosto de 2009

Repressão brasileira no Haiti se intensifica

Estudantes e operários estão presos em condições desumanas por terem participado de passeata pelo aumento do salário mínimo


Franck Seguy, do Haiti*




A repressão burguesa no Haiti está se fortalecendo ao longo das semanas. O Brasil dos ricos, das empresas que precisam da mão-de-obra haitiana barata está fazendo tudo que pode para manter a sua neocolonização no Haiti. O seu braço armado – a Minustah – rouba, estupra, mata com a total garantia de imunidade.

A repressão chega a uma dimensão extraordinária. Cinco estudantes estão presos nas piores condições por a única razão: participaram de uma passeata ao lado dos operários a favor da publicação de uma lei de reajuste salarial. Estes estudantes estão proibidos de receber visitas de familiares.

Em apenas uma semana, 14 pessoas foram presas. Guerchang Bastia, 21 anos, estudante de Sociologia e membro da Associação Universitária Dessaliniana (ASID), Patrick Joseph, 36 anos, membro do comitê para o fortalecimento do bairro de Duvivier (KRD), e oito operários foram presos por terem participado de uma manifestação operária no dia 10 de agosto a favor da publicação da lei sobre o reajuste salarial de 200 gourdes (42 gourdes = um dólar).

Os presos não estão recebendo comida e não são julgados nem condenados. Não têm direito de receber seus advogados. Tudo isso está acontecendo graças à contribuição do Brasil através de seu exército que comanda as forças de ocupação (Minustah). Um dos estudantes presos na Penitenciária Nacional está em greve de fome.

Dois dias depois, na quarta-feira, 12, Edouard Edwight, membro da ASID, foi preso ao voltar do seu estágio para casa. Hérold César, estudante de Comunicação, foi preso no momento em que ia para a universidade. Joseph Valcin foi preso após ter sido asfixiado com gás lacrimogêneo pelas tropas brasileiras e pela polícia haitiana dentro da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Estadual do Haiti.

Anne Lesperance, estudante em Serviço Social, foi presa no mesmo dia 12 de agosto. Ela foi libertada após ter resistido à tentativa de estupro por parte das forças armadas.

É preciso uma campanha nacional no Brasil pela Liberdade imediata para os estudantes e operários presos. Livre direito de manifestação. Aumento imediato do salário. Fora as tropas estrangeiras do Haiti!

A nossa luta é internacional.

Mensagens de solidariedade ao povo haitiano e de repúdio à repressão podem ser encaminhadas para os endereços abaixo:

Plataforma das organizações haitianas de direitos humanos (POHDH)
pohdh@yahoo.fr

Rede nacional de defesa dos direitos humanos do Haiti
rnddh@rnddh.org

Comitê de advogados pelo respeito das liberdades individuais
carlihotline@yahoo.fr

Gabinete do Primeiro Ministro do Haiti
primature@list.primaturehaiti.org

Ofício de Proteção da Cidadania
opc-haiti@hotmail.com


COM CÓPIA PARA:
Alter Presse – alterpresse@medialternatif.org (www.alterpresse.org)
ASID – asiddesalin@yahoo.fr
Conlutas – conlutas@conlutas.org.br


É mais do que urgente mobilizarmos o mais breve possível e conscientizarmos o Brasil todo. Estamos contando com seu total apoio, camaradas.

*Franck Séguy é haitiano e militante da Asosyasyon Inivèsitè ak Inivèsitèz Desalinyèn (Asid) do Haiti.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

III COLÓQUIO DE ECONOMIA POLÍTICA DO SISTEMA-MUNDO

III COLÓQUIO DE ECONOMIA POLÍTICA DO SISTEMA-MUNDO

A Perspectiva do Sistema Mundo e América Latina 35 anos
depois da publicação de “O Moderno Sistema-Mundo I”


26 e 27 de agosto de 2009 - Auditório Dois Candangos - Universidade de Brasília

PROGRAMAÇÃO

1º Dia

8h às 8h30 – SOLENIDADE DE ABERTURA

8h30 às 10h – MESA REDONDA: O impacto de “O moderno Sistema-Mundo I” na América Latina
Carlos Antonio Aguirre Rojas (UNAM-México) – La America Latina en el Sistema-Mundo del Siglo XXI
Marcos Gandasegui (CELA-Panamá) – La crisis y las alternativas en America Latina
Teotônio dos Santos (UFF) – O pensamento crítico latino-americano e a perspectiva do Sistema-Mundo moderno

10h às 10h15 – INTERVALO

10h15 às 12h30– APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Almir C. C. Baptista Fº e Niemayer Almeida Fº – Dinâmica, determinações e Sistema-Mundo
Beatriz Judice Magalhães – Progresso, capitalismo e pobreza em Jack Godoy e Immanuel Wallerstein
Carlos Eduardo Martins – Immanuel Wallerstein: um pensamento para o século XXI
Fernando Correa Prado – El debate entre la teoría marxista de la dependencia y el análisis de sistemas-mundo

15h às 16h30 – MESA REDONDA: O Brasil e o moderno Sistema-Mundo
Antônio Brussi (IPOL-UnB) – O estado atual da perspectiva do Sistema-Mundo no Brasil: desafios e perspectivas
Gustavo Lins Ribeiro (DAN-UnB) – Sistema mundial não hegemônico e a globalização popular
Pedro Antônio Vieira (CSE-UFSC) – Os estudos econômicos e a perspectiva do moderno Sistema-Mundo: a experiência do sul do Brasil

16h45 às 17h – INTERVALO

17h às18h45 – APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Daniel Ribeiro de Oliveira e Gustavo Abrahão Flores – Uma análise da integração regional sul-americana à luz da Economia Política dos Sistemas-Mundo
G.V. Dias, J.G.R. Tostes e M.S. Sthel – Troca desigual e questão ambiental
Jair do Amaral Fº e Maria Cristina Pereira de Melo – Globalização ou emergência de um novo sistema capitalista mundial
Rafael Moro Muller – Privatizações sob a análise dos Sistemas-Mundo


2º Dia

8h30 às 10h – MESA REDONDA: Desigualdade na América Latina
Roberto Patricio Korzeniewicz (Universidad de.San Martin/Argentina e University of Mariland/USA) – Repensando la desigualdad desde una perspective del Sistema-Mundo
Timothy.Moran (SUNY-Stony Brook /USA) – Social Mobility from a World-Historical Perspective

10h às 10h15 – INTERVALO

10h15 às 12h30 – APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Arlete Maria da Silva Alves – Foro Social Mundial: ‘Rules and Constraints’ e o desenvolvimento das Nações
Gabriel Rached – As mudanças na política de desenvolvimento do Banco Mundial
João Augusto Pessoa Lepkison – O protagonismo do Estado Chinês na superação da crise sistêmica
Paulo Cesar Gonçalves – A grande emigração européia no final dos oitocentos: uma análise sob a ótica do Sistema-Mundo Moderno de Wallerstein
Wellington Fontes Menezes – A bússola desnorteada: considerações sobre a atualidade da crise do capitalismo na perspectiva do Sistema-Mundo

16h – HOMENAGEM A IMMANUEL WALLERSTEIN

ENCERRAMENTO

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ensaios técnicos Carnaval 2010

Ensaios técnicos 2010: confira as datas dos desfiles
• Cabe lembrar que o calendário está sujeito a alterações.

Confira:

Dezembro:
06/12 - Domingo - União da Ilha e Mangueira
13/12 - Domingo - Grande Rio e Vila Isabel
19/12 - Sábado - Porto da Pedra e Imperatriz
20/12 - Domingo - Império da Tijuca, Unidos da Tijuca e Beija-Flor
Janeiro:
08/01 - Sexta-feira - Mocidade
09/01 - Sábado - Santa Cruz e Portela
10/01 - Domingo - Estácio e Salgueiro
17/01 - Domingo - Império Serrano, Unidos da Tijuca e Grande Rio
24/01 - Domingo - São Clemente, Mangueira e Viradouro
30/01 - Sábado - Porto da Pedra e Imperatriz
31/01 - Domingo - Rocinha, Mocidade e Vila Isabel
Fevereiro:
06/2 - Sábado - Portela e Beija-Flor
07/2 - Domingo (Teste de Luz e Som) - Renascer de Jacarepaguá e Salgueiro

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Vanguarda Russa

Prezados camaradas,

Esta é a última semana para aqueles que ainda não conseguiram ver a Exposição "Virada Russa", que reúne os mais importates artistas russos desde o final do século XIX até os anos 1930 no século XX, estão reunidas cerca de 120 trabalhos entre pinturas, esculturas e os famosos cartazes.

O conjunto foi selecionado pelo Museu Estatal Russo de São Petesburgo, com curadoria de Yevgenía Petrova e que conforme alguns críticos de arte, esta exposição conseguiu agrupar os (as) artistas que mais influenciaram a arte internacional.

Aqui no Brasil estão obras de Kandinsky, Malevicht, Chagall, Rodchenko, Tátlin, Goncharova, entre outros (as), vale ressaltar que este acervo nunca tinha saído da Rússia até então, e que encontrou aqui esta janela.

Por isso, essa é uma belíssima oportunidade e de fundamental importância conhecermos para a formação de todos nós.

Abraço e até lá.

Local: CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil
endereço: Rua Primeiro de Março, 66
Centro - Rio de Janeiro
Até: 23 de agosto
horário: 10 às 21 h

sábado, 15 de agosto de 2009

Entrevista de Stédile

Principal liderança do MST, o gaúcho João Pedro Stédile concedeu entrevista ao UOL Notícias, na qual falou sobre a questão agrária no Brasil, as eleições presidenciais de 2010, o governo Lula, a crise no Senado, além de fazer um balanço dos 25 anos do movimento. Suas respostas ilustram ao menos de maneira resumida a ideologia do MST, suas concepções sobre a reforma agrária e seu projeto político para o Brasil.

Na entrevista ao UOL Stédile afirma que há quatro projetos em disputas no Brasil, um deles é o do MST, que além de possível a construção de uma sociedade mais justa por meio das instituições democráticas atuais, defende um projeto diferente ao socialismo do PSTU e de correntes do PSOL: "... há outros setores da esquerda brasileira, mais radicais, correntes do PSOL e do PSTU, que defendem o "socialismo já"...nós, dos movimentos sociais, defendemos um quarto projeto, que chamamos de projeto popular, que é, nos marcos da nossa sociedade, fortalecermos de fato o Estado para que ele adote uma política econômica que leve ao desenvolvimento do país em benefício do povo. (...) seria uma ilusão achar que a solução seria uma reforma agrária socialista"

Vejam alguns trechos da entrevista:

UOL Notícias - É possível pensar em um projeto de esquerda para o Brasil, ou vislumbrar uma sociedade mais justa e igualitária, por meio das instituições democráticas que temos hoje?

Stédile - Claro. Há um debate na sociedade que se aglutina em quatro campos: alguns setores das elites, das classes dominantes, defendem a subordinação total do Brasil ao capital internacional. Aí estão os 5% mais ricos, as empresas transnacionais, os bancos, que são os que defendem políticas neoliberais e que, nos partidos, tem sua expressão, sobretudo, entre os tucanos e entre o DEM; temos um setor nacionalista, que está presente em todos os partidos, que defende um projeto "neo-keynesiano" para o Brasil, com algumas políticas de distribuição de renda, redução da taxa de juros e fortalecimento do mercado interno; há outros setores da esquerda brasileira, mais radicais, como correntes do PSOL e do PSTU, que defendem o "socialismo já". Eles acreditam que o capitalismo já chegou a sua maioridade aqui no Brasil e que não há outra saída sem o socialismo. Só que a palavra socialismo é muito forte. Significa socialização da propriedade dos meios de produção. Não é apenas você ser socialista no sentido humanista, ser socialista por querer uma sociedade mais justa; nós, dos movimentos sociais, defendemos um quarto projeto, que chamamos de projeto popular, que é, nos marcos da nossa sociedade, fortalecermos de fato o Estado para que ele adote uma política econômica que leve ao desenvolvimento do país em benefício do povo. Quais são os problemas fundamentais do povo no Brasil? Desemprego alto, falta de moradia, necessidade de reforma agrária e ausência de educação. Então, [nós defendemos] um programa para a sociedade que coloque o dinheiro público como prioridade para resolver os problemas do povo. Mas não basta colocar no papel "esse é o nosso projeto". É preciso construir, acumular forças populares que atuem para a implementação desse projeto.

UOL Notícias - Esse projeto popular é um caminho para uma sociedade socialista?

Stédile - Ele é fundamental. Ele seria uma espécie de transição para nós construirmos uma sociedade mais igualitária. Primeiro vamos resolver os problemas fundamentais da população. Que é comida, trabalho, moradia e educação. Depois, podemos avançar para a socialização de outros meios de produção da nossa sociedade.

UOL Notícias - Qual é o modelo de reforma agrária defendido hoje pelo MST?

Stédile - Na história das reformas agrárias, há dois tipos clássicos. Primeiro, a reforma agrária capitalista, que todos os países do hemisfério norte fizeram entre a metade do século 19 e ao longo do século 20 até a Segunda Guerra Mundial. E eles fizeram as reformas agrárias clássicas capitalistas distribuindo a propriedade da terra para fortalecer o mercado interno e desenvolver a indústria nacional. Depois houve uma outra reforma agrária clássica, que aconteceu no bojo de revoluções socialistas, ou de revoluções populares, como no Vietnã, China, Rússia, Nicarágua e Cuba. Qual é a realidade hoje no Brasil? Nós tentamos desde o início do movimento defender uma reforma agrária clássica capitalista, mas não há forças acumuladas burguesas que queiram essa reforma. Por isso que o governo não faz reforma agrária. Quem fez as reformas agrárias capitalistas? Foram as burguesias industriais, que queriam desenvolver o mercado interno e a indústria. Também seria uma ilusão achar que a solução seria uma reforma agrária socialista, porque essa reforma só acontece depois de uma revolução. Ela é casada com um processo revolucionário, que não é o que temos hoje no Brasil. O que nós propomos é uma reforma agrária que chamamos de popular, que se diferencia das duas. Nessa reforma não basta distribuir terra, como na reforma capitalista. É necessário também desenvolver agroindústrias na forma cooperativa, criar pequenas agroindústrias nos assentamentos. Assim, o agricultor sai mais rápido da pobreza, porque daí ele não vai só produzir matéria prima, mas também se apropriar do valor agregado dos produtos e gerar emprego no meio rural.

Para ler a íntegra acesse: http://noticias.uol.com.br/politica/2009/08/15/ult5773u2074.jhtm

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Professor Manoel Maurício de Albuquerque

Prezados camaradas, esta matéria fala de um dos grandes historiadores brasileiros, um resistente ao regime militar, perseguido e toturado pela ditadura, conseguiu sobreviver e ficou na lembrança de todos aqueles que prezam pela liberdade política, de expressão, organização e por uma História não alinhada aos oficiais. Por isso fica a Memória desse lutador

26/02/2009

Manoel Maurício de Albuquerque (1927-1981)
Cassado pelo AI-5, Maneco escreveu 'Pequena História da Formação Social Brasileira'
Filipe Monteiro

Apesar de alagoano, era conhecido como “China”. Mas os olhos puxados de Manoel Maurício não o impediram de ver com clareza a situação social do seu tempo. Formado em História e Geografia pela antiga Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), ele trabalhou por anos na vida acadêmica, lecionando em diversas universidades, cursos preparatórios e colégios.

Seu prazer em dar aulas transparecia na proximidade com os alunos, que o chamavam carinhosamente de “Maneco”. Um deles, o jornalista Paulo Henrique Amorim, revela em depoimento que teve Manoel Maurício como mestre desde a infância até a faculdade. Neste tempo, foi apresentado a autores como Capistrano de Abreu e Gilberto Freyre, além de personagens históricos como Simon Bolívar.

Com o AI-5, foi preso, torturado e impedido de voltar ao meio acadêmico. Porém, mesmo cerceado, não parou de disseminar suas idéias e escreveu sua principal obra Pequena História da Formação Social Brasileira, publicada apenas 1981. Manoel Maurício também é coautor do Altas Histórico Escolar.

Com passagens pela UFRJ, PUC-RJ, Instituto Rio Branco, IBGE, entre muitas outras instituições, Maneco conseguiu angariar simpatia o suficiente para que seu trabalho permanecesse vivo mesmo após sua morte. Assim, em sua homenagem, ex-alunos criaram Centro de Estudos Manoel Maurício de Albuquerque (CEMMA), o Centro Acadêmico Manoel Maurício de Albuquerque (CAMMA/UFRJ) e organizaram sua obra póstuma Mestre-Escola Bem-Amado, Historiador Maldito.

Sua coleção particular de documentos está guardada no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. No acervo, pode-se encontrar desde diários de classes até roteiros cinematográficos ou peças teatrais do autor, passando por panfletos anti-comunistas, entrevistas e fotografias.

Retirado do Portal - www.revistadehistoria.com.br

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Frase do Dia (humor)

“Se Deus é o caminho, Edir Macedo é o pedágio !!! ”

frase que corre pela internet, após as denúncias contra a Igreja Universal, cujo o líder máximo é o empresário Edir Macedo, dono de grandes empresas, incluindo a Rede Record de televisão, que teria as comprado com o dinheiro do dízimo dos fiéis, em operações de lavagem de dinheiro.

Embora, as denúncias sejam requentadas, pois as investigações e acusações já duram mais de uma década, foram reavivadas devido a grande rivalidade da Rede Record com a Rede Globo. Aí a Globo entrou e "fez uma festa", aproveitando para esculhambar com a concorrente. O que por sua vez gerou uma raivosa toma-lá-dá-cá da Record mostrando em seu principal telejornal todos os podres da Globo, incluindo vínculos com a ditadura militar, manipulação de informações contra políticos e governos, inclusive contra o governo Lula, e transações ilegais de capitais.

Vamos ver no que isso vai dar. Esperamos que nos mútuos ataques a verdade contra ambas apareça, e o cidadão fique enfim livre da manipulação tanto de varejões da fé como de vênus plantinada.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Biblioteca Virtual Anísio Teixeira

"Só existirá democracia no Brasil
no dia em que se montar no país
a máquina que prepara as democracias.
Essa máquina é a da escola pública".
(Anísio Teixeira)

Biblioteca Virtual Anísio Teixeira, organizada pela Universidade Federal da Bahia, reúne textos online do educador.

acesse o site pelo url: http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Prêmio Nobel escreve a Obama

Conversación virtual con Mr. Obama

Futurología política



Adolfo Pérez Esquivel



Invité a Barak Obama a tomar un café en el tradicional Café Tortoni, en la Av. De Mayo, en Buenos Aires. Llegó bastante agitado y preocupado desde Washington, dijo que la Casa Blanca está llena de fantasmas y que hay días que no puede dormir, que hacen mucho ruido y que por la mañana cuando va al Salón Oval, encuentra todo revuelto. Yo no creo en los fantasmas, pero que los hay, los hay.

Estimado Barak, siento que tengas tantos problemas; aquí también tenemos nuestros fantasmas que recorren el país haciendo estragos y revuelven todo. Me alegro que estés aquí y podamos conversar tranquilos. El café es bueno, aunque esperaba convidarte con unos mates amargos de los nuestros, pero considerando que ya tienes muchas amarguras como el golpe de Estado en Honduras; no quiero que te amargues más.

Vas a necesitar un guía espiritual que haga un exorcismo en la Casa Blanca y expulse los fantasmas porque te van a complicar la vida.

Ahí están los militares hondureños que corren al trote a Washington para informar que cumplieron las órdenes de dar el golpe de Estado al Presidente Zelaya, según lo programado. Quieren la recompensa y las palmaditas de aprobación en la espalda, están como los cachorros que esperan que el amo les haga una caricia y le tire un hueso.

Muchacho, estos hechos ponen en evidencia que llegaste al gobierno, pero no al poder. Debes reconocer que te dieron una patada en el trasero; no tienen piedad y te van a dar con todo. ¿Que tal el café, te sienta bien?

El golpe cívico – militar en Honduras es una amenaza para todo el continente, buscan imponer la dicta-blanda y es un test para saber la reacción de gobiernos y sociedades. Me parece bien que hayas declarado el no reconocimiento del cuerpo diplomático de la dictadura hondureña. Es un gesto claro en defensa del derecho. Pero bien sabes que las cosas no son lo que son, lo que aparenta no es la realidad. La Secretaria de Estado Hillary Clinton dice que Zelaya comete una imprudencia si regresa a Honduras.

Debe saber que la dignidad tiene sus costos y Zelaya no puede quedarse tranquilo sin hacer nada y esperar que Hillary le diga que tiene que hacer. Volver a imponer los golpes de Estado es peligroso para todos.

Es necesario tomar decisiones claras y concretas, ayudar a que el presidente Zelaya retorne al cargo de presidente de Honduras, sin condiciones y sin imposiciones del Pentágono, la CIA y el Departamento de Estado ¿Sabes de la brutal represión de los militares hondureños contra el pueblo, de la persecución y censura contra los periodistas? Para justificar lo injustificable la dictadura de Micheletti, acusa al presidente de Venezuela Hugo Chávez de todos los males. Bien sabes que la CIA se especializa en desestabilizar gobiernos y provocar golpes de Estado.

Sí, no pongas cara de asombro, no puedes ignorar lo que pasa. ¿Dime Barak, para qué quiere EE.UU. poner tres bases militares más en Colombia?- No me digas que es para luchar contra el narcotráfico, eso no lo cree tú, ni nadie.

Me acabo de enterar que tu gobierno y el Comando Sur invierten millones de dólares en promover la “democracia” en Venezuela, Bolivia y el Ecuador, países que están construyendo otros paradigmas de país, que no son justamente lo que les interesa a los EE UU.

¿Dime Barak, vas a continuar la misma política de los anteriores gobiernos, o quieres cambiar y construir una democracia que signifique derecho e igualdad para todos y el respeto a la vida y la dignidad de los pueblos? Te sugiero que todo ese dinero que quieren invertir en “la democracia que ustedes piensan”, la inviertas en fortalecer la democracia dentro de los EEUU, que tiene muchos problemas de discriminación, pobreza, hambre y desempleo- ¿Te parece justo o no?

Llevo muchos años de trabajo y compromiso con los pueblos en América Latina y a mi edad me he vuelto desconfiado; he visto muchas traiciones, claudicaciones y miedos.

Otro problema preocupante, que nos duele es Cuba. Planteas que para cambiar la política de EE UU. con Cuba, esperas gestos de cambio en la Isla. El bloqueo lleva casi 50 años, que tu país impuso en forma unilateral y con la soberbia del más fuerte.

Parece que no tienes buenos asesores, porque el continente latinoamericano ya no es manejable y los pueblos son protagonistas y no espectadores. El pueblo cubano lo ha demostrado y ahora los hondureños, también los bolivianos y venezolanos.

Quien tiene que cambiar es tu gobierno que viola el derecho internacional e impone sanciones a un país soberano. ¿Te olvidas de todas las resoluciones de la ONU y de los países que reclaman el fin del bloqueo y el respeto a la soberanía del pueblo cubano?

Hagamos memoria. ¿Recuerdas al presidente de tu país, John Kennedy, que logró seducir hasta a la bella Marilyn?. Ese muchacho fue el que ordenó invadir Cuba, por la Bahía de Cochinos y se mando una cochinada que le salio mal. ¿Cómo puedes pedir que cambie Cuba, cuando tu gobierno no quiere cambiar?-

Piensa. ¿Qué pasaría si tu país levanta el bloqueo a Cuba sin condiciones y comienza otra etapa de relaciones basada en la cooperación y desarrollo de los pueblos? Parece futurología política. Te pregunto: ¿Que pasaría si liberas a los 5 cubanos presos, comenzando a permitir a sus esposas visitarlos, porque se lo impiden desde hace 10 años?

Dices que es un problema en manos de la justicia, que hay que esperar, que tienes muchas presiones ¿De que justicia hablas? No quiero pasarte, como decimos por estos lados, “la factura”. Simplemente recordarte algunos hechos y problemas en la vida de los pueblos.

Te voy a contar algo de un compatriota tuyo que dio el ejemplo de coherencia entre el decir y el hacer, que influyo muchos en las luchas sociales por la liberación de nuestros pueblos, asumiendo la resistencia civil, como fue el Mahatma Gandhi en la liberación de la India y Luther King, quien lucho en tu tierra en defensa de los derechos civiles y contra la discriminación racial. Me refiero a Henry Thoreau quien dice: “ toda persona amante de la libertad debe ser respetuosa de la ley; debe respetarla y hacerla respetar.- y continúa Thoreau- pero no toda ley es justa, las leyes injustas deben ser desobedecidas hasta su total nulidad”. Por ser coherente fue a parar a la prisión, asumiendo el desafío de defender la libertad, negándose a pagar impuestos injustos e inmorales al gobierno de EE UU. que financiaban la guerra contra México, a quien le arrebataron gran parte del territorio para anexarlo a tu país.

¿Dime, quien decidió instalar más bases militares norteamericanas en Colombia? Eso es jodido y peligroso para el continente.

Otro tema preocupante, es el Oriente Medio. Seguro que te duele en el alma y la conciencia que tu antecesor George Bush, te dejó la cancha embarrada y minada y que cualquier cosa que toques, ¡¡¡¡buuumm ¡!!!.... estalla. Ese personaje sí que hizo daño a tu pueblo y al mundo; es responsable de crímenes de lesa humanidad.

Te voy a contar un cuento Sufi. Acabo de leerlo en un diario barrial, “ La Batuta ”. “Iba la Peste camino a Bagdad cuando se encontró con Nasdurin, quien le preguntó: ¿A donde vas? “A Bagdad a matar diez mil personas”. Después de un tiempo, la Peste volvió a encontrarse con Nasdurin, que muy enojado le dijo: “me mentiste. Dijiste que matarías a diez mil personas y mataste a cien mil”. Y la Peste respondió: “Yo no mentí, maté diez mil, el resto…. murió de miedo”. El miedo paraliza, y del miedo a la cobardía hay un solo paso y nos afecta y reduce nuestros mecanismos de defensa natural.

Obama, es hora repensar y tener una mirada hacia el interior del espíritu, saber escuchar el silencio de Dios, que nos habla a cada uno de nosotros y nosotras. ¿Cuantas muertes provocó la guerra desatada por tu país en Irak y Afganistán, en nombre de lo más perverso e inhumano que se pueda imaginar, la madre de todas las violencias, “la mentira”, invocando la defensa de la democracia y el derecho de los pueblos? Han regado los ríos de sangre y sembrado la muerte.

Eduardo Galeano, ese gran escritor uruguayo dice: “Navega el navegante, aunque sepa que jamás tocará las estrellas que lo guían” ¿Recuerdas que Hugo Chávez te regaló el libro “Las Venas Abiertas de América Latina”, espero que lo hayas leído? ¡No lo leíste todavía!- Eso si que es preocupante. ¿Cómo vas a comprender América latina si no conoces esa obra? Muchacho, trata de comprender a los pueblos y saber cual fue la política de tu país para el continente. Te asombrarás.

Es largo y doloroso el drama que viven Israel y Palestina, nos duele ver que no se vislumbra otro horizonte y continúan sumando muerte y destrucción. Israel, de víctima pasó a ser victimario, violando el derecho del pueblo palestino, sometiéndolo a la violencia social y estructural; construyendo un muro infame que daña a toda la humanidad, e impidiendo que los palestinos tengan su patria; Tu país es el aliado principal de Israel y mientras esa situación de guerra e inestabilidad continúe, la Paz estará ausente de la región.

¿Y por último, por casa cómo estamos Barak? La desocupación, el problema económico, los inmigrantes. Problemas no te faltan. La economía mundial está haciendo agua y está contaminada. La crisis capitalista golpea duro a los más necesitados, pero sigues salvando bancos y no a los pueblos. Es urgente volver a las fuentes y comenzar a pensar en un Nuevo contrato social a escala mundial, lo necesitamos, hemos llegado al fin de una época plagada de aciertos, errores y horrores. Recuerda que la FAO señala que por día mueren en el mundo más de 35 mil niños de hambre. Eso es “terrorismo económico”, del que nunca hablan pero está presente en el mundo

Tu gobierno gasta millones de dólares en armas, en bases militares para dominar y destruir y no para superar el hambre, el desempleo, la marginalidad, el analfabetismo. ¿Sabes Barak de que color es el hambre?- Los hambrientos dicen que es amarillo, todo se vuelve de ese color hasta que la muerte los libera.

Bueno estimado Barak, no hay que perder la esperanza, es necesario construir la Paz que no se regala, es una conquista de la conciencia y el espíritu. Hay mucha reserva en la vida de los pueblos. Muchas cosas quedaron para conversar. Será en otra oportunidad que nos volvamos a reunir. Fue un gusto conversar contigo. La próxima vez te espero con unos mates amargos y tortas fritas.

Te envío un fraterno abrazo solidario de Paz y Bien.-



Buenos Aires, Café Tortoni, a 2 días del mes de Agosto del 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Dia dos Pais

Um feliz dia dos pais

Aos pais, "pães", avôs e padrastos.

Gripe A no Rio

Para atender as pessoas com sintomas de gripe, a SMSDC oferece à população seis pólos de acolhimento, que estão localizados nos hospitais municipais Souza Aguiar, Miguel Couto e Lourenço Jorge, nas UPAs de Santa Cruz e Campo Grande e no Quartel do Corpo de Bombeiros, do Méier.

Foi lançado ainda o hotsite “Gripe A”, que ajudará na identificação da doença, visando a prevenção e o combate ao vírus “Influenza A H1N1”. A página integrará o site www.riocontragripea.rio.rj.gov.br, onde estão sendo concentradas todas as informações relacionadas à doença no Estado do Rio de Janeiro. Demais dúvidas da população podem ser esclarecidas também pelo Disque-Gripe 0800 28 10 100 ou Telessaúde (21) 3523-4025, serviço 24 horas de orientação.

Segue a lista dos postos de saúde que terão o horário estendido das 8h às 20h:
Ø CMS Ernesto Zeferino Tinbau – Av. do Exército, nº 1, em São Cristóvão.
Ø CMS João Barros Barreto – Rua Siqueira Campos, s/nº, em Copacabana.
Ø CMS Maria Augusta Estrella – Rua Visconde de Santa Isabel, nº 56, em Vila Isabel.
Ø Policlínica Newton Alves Cardoso – Rua Combu, nº 191, no Cacuia.
Ø Policlínica José Paranhos Fontenelle – Rua Leopoldina Rego, 700, na Penha.
Ø Policlínica Newton Bethlem – Rua Barão, nº 259, na Praça Seca.
Ø CMS Jorge Saldanha Bandeira de Mello – Av. Geremário Dantas, nº 135, no Tanque.
Ø CMS Hamilton Loand – Av. Edgard Werneck, nº 1601, na Cidade de Deus.
Ø CMS Harvey Ribeiro de Souza Filho – Av. Guiomar Novaes, nº 133, no Recreio dos Bandeirantes.
Ø CMS Waldyr Franco – Praça Cecília Pedro, nº 60, em Bangu.

Além dos pólos da SMSDC, estão à disposição da população: as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) de Bangu e Tijuca, o Complexo de Atendimento à Saúde (CAS) de Manguinhos e os hospitais Getúlio Vargas, Albert Schweitzer, Bonsucesso, Clementino Fraga Filho, Pedro Ernesto, Andaraí, Cardoso Fontes e Azevedo Lima, em Niterói.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

III Seminário Margem Esquerda

István Mészáros e os desafios do tempo histórico
De 18/8 a 1/9 de 2009
USP, UERJ, UFRJ, UFRGS, CUFSA, UNESP, UNICAMP, CEFET-MG e UNB


O III Seminário Internacional Margem Esquerda tem por tema a obra de István Mészáros. Discípulo do também húngaro Georg Lukács, Mészáros é considerado um dos maiores pensadores marxistas da atualidade. Sua obra é fundamental para o entendimento do sistema do capital, bem como de sua crise estrutural e da sua necessária superação. Alguns dos mais importantes intelectuais do Brasil e do exterior ajudam a construir sua trajetória de reflexão e de lutas, sob o legado marxista. Esperamos que o seminário, para além da análise e do balanço da obra de grandes autores clássicos e contemporâneos, abra novos caminhos e perspectivas. Convidamos todos a participarem desta construção.


Acompanhe a programação no blog da Boitempo - www.boitempoeditorial.wordpress.com
Mais informações pelo email seminariomeszaros@boitempoeditorial.com.br

Programação completa
USP (São Paulo) - Auditório da História (FFLCH)
18/8, terça-feira
14h: O poder da ideologia
Miguel Vedda, Osvaldo Coggiola, Virginia Fontes e Wolfgang Leo Maar
19h: Trabalho e alienação
Giovanni Alves, Jesus Ranieri, Ricardo Antunes e Ruy Braga

19/8, quarta-feira
14h: Marx, Lukács e os intelectuais revolucionários
Antonino Infranca, Emir Sader, Maria Orlanda Pinassi e Ricardo Musse
19h: Para além do capital - a crise estrutural do capital
Edmilson Costa, François Chesnais, Jorge Beinstein e Leda Paulani

20/8, quinta-feira
14h: Para além do capital - lógica destrutiva e questão ambiental
Brett Clark, Carlos Walter Porto-Gonçalves, Mohamed Habbib e Plínio de Arruda Sampaio
19h: Educação e socialismo
Afrânio Mendes Catani, Décio Saes, Isabel Rauber e Roberto Leher

21/8, sexta-feira
14h: Marxismo, lutas sociais e revolução na América Latina
Aldo Casas, Francisco de Oliveira, Gilmar Mauro e Lúcio Flávio de Almeida
19h: CONFERÊNCIA - A necessária reconstituição da dialética histórica
István Mészáros (precedidO por um solo de Bach em viola, por Susie Mészáros)

UNESP (Araraquara) - Anfiteatro B
24/8, segunda-feira
19h30: A crise estrutural do capital
Aldo Casas, Gilmar Mauro e Maria Orlanda Pinassi

UNICAMP (Campinas) - Auditório I (IFCH)
25/8, terça-feira
14h: A crise estrutural do capital
Aldo Casas, Caio Navarro de Toledo, Plínio de Arruda Sampaio Jr. e Ricardo Antunes

CUFSA (Santo André) - Auditório do Colégio da FSA
26/8, quarta-feira
19h30: Crise do capital e perspectivas do trabalho
Antonio Rago Filho, Everaldo de Oliveira Andrade, Livia Cotrim, Miguel Vedda

UERJ (Rio de Janeiro) - Auditório 11
25/8, terça-feira
18h: A necessária reconstituição da dialética histórica
István Mészáros; comentários de Emir Sader e Gaudêncio Frigotto

UFRJ (Rio de Janeiro) - Auditório Pedro Calmon
26/8, quarta-feira
17h30: Perspectiva do socialismo hoje
Carlos Nelson Coutinho, Jorge Giordani e José Paulo Netto
19h30: Conferência - A necessária reconstituição da dialética histórica
István Mészáros (precedido por um solo de Bach em viola, por Susie Mészáros)

UFRGS (Porto Alegre)
27/8, quinta-feira (Salão de festas da reitoria)
18h: Conferência - A necessária reconstituição da dialética histórica
István Mészáros; comentários de Jorge Giordani

28/8, sexta-feira (Auditório da Faculdade de Economia)
14h: A transição para além do capital em Mészáros
Carla Ferreira, Jorge Giordani e Nildo Ouriques

CEFET-MG (Belo Horizonte) - Auditório do Campus 1
27/8, quinta-feira
15h: Para além do capital: crise do capital e perspectivas do trabalho
Ester Vaisman, Milney Chasin, Nicolas Tertulian e Rodrigo Dantas

UNB (Brasília) - Anfiteatro 09/ICC-Norte
1/9, terça-feira
15h: A crise estrutural do capital e o desafio do socialismo no século XXI
Gilson Dantas, Rodrigo Dantas e Valério Arcary


Todas as atividades terão ENTRADA LIVRE e serão gratuitas. Informações sobre certificados em
boitempoeditorial.wordpress.com
LOCAIS DAS MESAS
USP: Anfiteatro da História - FFLCH
UNESP: Anfiteatro B
UNICAMP: Auditório I - IFCH
CUFSA: Auditório do Colégio
UERJ: Auditório 11
UFRJ: Auditório Pedro Calmon
UFRGS (27): Salão Festas Reitoria
UFRGS (28): Auditório da Economia
CEFET-MG: Auditório Campus 1
UNB: Anfiteatro 9/ICC-Norte

Promoção: Revista Margem Esquerda e CENEDIC-USP
Comissão Organizadora: Emir Sader, Ivana Jinkings, Maria Orlanda Pinassi, Ricardo Antunes, Rodrigo Nobile e Ruy Braga; Informação e contato: Ruy Marques (seminariomeszaros@boitempoeditorial.com.br)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Pré-sal às vésperas da desnacionalização

PRÉ-SAL: RECEBE TRÊS ANTEPROJETOS

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que não procede informação veiculada ontem pela imprensa, segundo a qual o presidente Lula quer que a União receba 80% do óleo do pré-sal no sistema de partilha da produção. Ele confirmou que, entre as propostas apresentadas a Lula, está a de que a Petrobras seja a operadora de todo o pré-sal, mas, segundo ele, não se fixou qual será a participação mínima que a estatal terá em cada um dos blocos.

Ontem, a comissão que elabora o novo marco regulatório do setor de petróleo, que inclui as regras para o pré-sal, apresentou três anteprojetos sobre o tema a Lula, em encontro que reuniu ministros e assessores técnicos por mais de três horas. O primeiro trata do marco regulatório em si; o segundo descreve a criação da nova companhia que atuará no setor e o terceiro dispõe da criação do fundo social que receberá os recursos do pré-sal.

Protocolo de intenções

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que o Eximbank, banco de fomento do governo norte-americano, já assinou um protocolo de intenções com a Petrobras para financiar os investimentos do pré-sal no valor de até US$ 10 bilhões.

Na terça-feira, o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, James Jones, informou ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a intenção do governo norte-americano de participar do financiamento a projetos no Brasil na área de petróleo e na construção de usinas hidrelétricas.

A Petrobras já obteve do governo chinês uma linha, também de US$ 10 bilhões, para bancar investimentos no pré-sal.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Dia do Economista, programação no RJ

Programação em Comemoração ao Dia do Economista 13 de Agosto organizado pelo CORECON-RJ e SINDECON-RJ.

Auditório do CoReCon-RJ Av. Rio Branco, 109 19° Andar Centro Cidade do Rio de Janeiro, RJ.

Veja aqui a Programação:

http://www.corecon-rj.org.br/dia_economista2009.htm

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Redução da desigualdade e da pobreza caem mesmo com a crise: mas não é bem assim como diz o Ipea

Desigualdade e pobreza caem mesmo com crise, aponta Ipea

Rio - O Brasil continuou a diminuir a pobreza e a desigualdade nas principais metrópoles apesar dos reflexos da crise financeira internacional na economia. A constatação faz parte do estudo Desigualdade e Pobreza no Brasil Metropolitano Durante a Crise Internacional: Primeiros Resultados, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado nesta terça-feira.

[ clique aqui para ler toda a matéria ]

Redução da desigualdade e da pobreza: não é bem assim como diz o Ipea

(...)
Mais uma vez, no entanto, o que os números do Ipea mostram ter ocorrido não é bem o que parece.

[ clique aqui para ler o artigo de José Paulo Kupfer ]

sábado, 1 de agosto de 2009

Brasil República, por Boris Fausto

Prezado camaradas,

Esta é a última parte de uma série de três, produzida pela TV Escola, juntamente com o Historiador Boris Fausto da USP, em que apresenta a última parte da História que vai do período Colonial, passando pelo Império até chegar a República.

E para quem quizer saber um pouco mais sobre o Bóris Fausto, ele tem um livro muito interessante, que trata da Revolução de 30, quando Getúlio Vargas ascende ao poder, vale conferir.

Abraços, e boa aula.



http://www.youtube.com/watch?v=mWbZdmQcSzY