quinta-feira, 18 de junho de 2009

Afastada provisoriamente a alta de juros nos EUA - isso mostra como as coisas estão ainda muito ruim

Os indicadores econômicos nos EUA que seriam parâmetro para movimentação na taxa de juros apontam para mantê-lo ainda baixo. Isso mostra como a economia dos EUA ainda não se recuperou, pelo contrário, as coisas ainda estão muito ruim, diferentemente de como o governo e economistas propagandeiam. Na verdade, qualquer pressão para uma futura elevação da taxa de juros básicas está relacionada a explosão dos gastos públicos e por recuperação na atividade econômica. Em resumo, o que a matéria não diz, é que, os EUA estão quebrados e endividados. "Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come".

Indicadores afastam alta de juros nos EUA
Por dentro do mercado - Luiz Sérgio Guimarães
Valor Econômico - 17/06/2009


Indicadores de inflação e de produção industrial divulgados ontem nos EUA evidenciaram a precocidade das discussões sobre a necessidade de o Federal Reserve (Fed) ter de elevar o juro básico ainda este ano para ajustar a economia ao período pós-crise, supostamente caracterizado por pressões inflacionárias forjadas pelo excesso de gastos públicos. São essas preocupações de natureza monetária que desencadeiam valorização global do dólar. Estimulado até por dirigentes do Fed - os presidentes de Chicago (Charles L. Evans) e de Dallas (R. Fischer) já alertaram para a necessidade de a autoridade monetária estar pronta para agir contra a alta dos preços -, o debate vem contagiando os mercados, interferindo nos preços de ativos relevantes e influenciando a curva futura dos juros americanos. A probabilidade implícita na curva de juros dos títulos do Tesouro é de alta da taxa básica (a Fed Fund Rate) ainda este ano. A curva embutia ontem possibilidade de quase 19% de alta de 0,50 ponto na reunião do Fomc de dezembro. O risco de alta de 0,75 ponto era calculado em 18,2%.
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