sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Selvageria da PMERJ a ativistas contrários a entrega de petróleo brasileiro

Nesta quinta-feira as manifestações contra a 10ª Rodada de Licitações de Blocos para a Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural - um protesto era pacífico - acabaram com uma brutal violência da Polícia Militar e da Guarda Municipal no Rio de Janeiro. Num repressão brutal e perseguição implacável pelas ruas do centro do Rio, que lembra os tempos da ditadura militar. O saldo foram cerca de 50 feridos e três presos.

Eduardo Henrique Soares da Costa, diretor do Sindipetro-RJ e militante do PSTU, foi internado às pressas, gravemente ferido com um corte na cabeça. Um militante do MST teve o braço quebrado. Emanuel Cancella, coordenador-geral do Sindipetro-RJ, Gualberto Tinoco “Pitéu”, professor, diretor do Sepe-RJ e militante do PSTU, e Thigo Lúcio Costa, estudante de jornalismo, estão detidos.

Já existe uma moção de repúdio a violência, e muitos sindicatos e movimentos já assinaram. Está circulando na internet e é muito importante que ela consiga o máximo de apoio. É preciso saber quem deu a ordem. Se foi o comando, se foi a ANP, o governo do estado.
É obvio que os PMS agiram assim para proteger a entrega do petróleo. Entregaram 50 no primeiro dia. A Petrobras, a ANP (dirigida pelo PCdoB) e o governo Lula também precisam se pronunciar.

***

Leia mais em www.pstu.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário